Conheça a diferença entre eleições proporcionais e majoritárias
As eleições gerais brasileiras acontecem por meio de dois sistemas distintos. Entenda
Bárbara Schneider
Em alguns dias, cidadãos vão às urnas eleger deputados estaduais, federais, senadores, governadores e o próximo a ocupar a Presidência da República do Brasil. As eleições ocorrem de forma mista, com dois sistemas distintos, que podem provocar certa confusão aos mais leigos: são as eleições majoritárias e as proporcionais.
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Representação majoritária
O sistema majoritário é utilizado na eleição para a escolha do presidente da República, governadores e senadores. Neste processo, o eleitor escolhe uma candidata ou um candidato, e quem tiver a maioria dos votos válidos é eleito.
Para a Presidência da República, governos estaduais e Distrito Federal, ganha quem tiver mais votos do que a soma de todos os outros concorrentes, ou seja: 50% mais um voto.
Caso ninguém consiga obter esse resultado no primeiro turno, um segundo turno, com os dois candidatos mais votados, é realizado. O sistema é o mesmo nas eleições para prefeito dos municípios com mais de 200 mil eleitores. No Senado, ganha quem tiver mais votos e não há segundo turno.
Voto proporcional
Diferente do sistema majoritário, nem sempre a pessoa que tem mais votos necessariamente é eleita. No sistema proporcional, válido para a eleição dos cargos de deputado federal, estadual e distrital e para vereador, nas eleições municipais, o voto do eleitor vai para o partido, porque ele foi feito exatamente para que o partido tenha mais força do que o candidato em si. Ou seja, o mandato é do partido.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem vídeos explicativos sobre o assunto:
SBT News De Fato
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>> Bárbara Schneider é jornalista do SBT Rio e SBT News
>> Foto por Agência Brasil e videos por TSE
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