Acusados do assassinato da família Gonçalves vão a júri popular
Julgamento estava marcado para esta 2ª (13.jun), mas foi adiado. Filha do casal é acusada de planejar o crime

Lívia Raick
Três dos quatro acusados de assassinar e carbonizar a família Gonçalves em janeiro de 2020, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, tiveram o julgamento adiado para 21 de novembro. O júri, incialmente marcado para 2ª feira (13.jun), foi postergado por falta de testemunhas.
A filha do casal morto, Ana Flávia Martins Gonçalves, é a principal suspeita de planejar o crime. O julgamento dela está marcado para setembro deste ano.
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Segundo a polícia, Ana Flávia planejou a ação criminosa para ficar com o dinheiro do seguro de vida do pai e toda a herança da família. A ação teria sido planejada em conjunto com a namorada Carina Ramos de Abril.
As investigações apontam que o crime foi cometido com a ajuda de dois primos de Carina e um vizinho deles. Eles receberiam como pagamento tudo que conseguissem roubar de dentro da casa, em Santo André.
Os réus irão responder por homicídio qualificado por motivo fútil sem chance de defesa, ocultação de cadáver, roubo e formação de quadrilha. Ana Flávia pode pegar até 70 anos de prisão. O novo advogado da acusada pediu "um tempo" para estudar o caso e comemorou o julgamento em separado, mas crê na inocência dela, já que Carina teria "mais raiva" dos familiares.
Relembre o caso
Em janeiro de 2020 a casa da família Gonçalves foi invadida e roubada, logo após eles foram levados para uma estrada de terra em São Bernardo do Campo, e a mãe, pai e o irmão da acusada foram encontrados dentro do carro da família completamente carbonizado.
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