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Polícia pede prisão do empresário Saul Klein por crimes sexuais

Filho do fundador das Casas Bahia é acusado por 14 mulheres

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A polícia pediu o indiciamento e a prisão de Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia. Segundo as investigações, ele e mais nove pessoas formavam uma organização criminosa que abusava de mulheres.  

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"Eu entrei dentro do quarto vestida como uma boneca, uma criança. Nas festas, a gente bebia bastante, eles davam remédio. As meninas ficavam muito bêbadas, acabavam fazendo tudo que ele queria, que ele mandava". O relato é de uma das 14 mulheres que acusam o empresário Saul Klein de abuso.

A polícia de Barueri, na Grande São Paulo, concorda e vai além. Klein, segundo a investigação, comandava uma organização que cometeu nove crimes, entre eles, estupro de vulnerável.

"Isso conta com inúmeras pessoas, desde o motorista que vai buscar essas meninas, as aliciadoras que mentem de forma fraudulenta pra elas, essas médicas e médicos que atendiam essas meninas, que estavam lesionadas", diz a advogada das vítimas, Priscila Pamela dos Santos.

Com intimidação, o empresário conseguiu manter o silêncio das jovens que aliciava. de acordo com o relato das vítimas, ele costuma mostrar a coleção de armas, além de apresentar seu grupo de seguranças. Falava em escândalo, caso as famílias das moças ficassem sabendo do que se passava na mansão.

Mesmo assim, as mulheres decidiram denunciar depois que uma delas cometeu suicídio. "Uma das meninas acabou se suicidando por motivo dele falar que ela era gorda, obesa, mas era coisa que ele colocou na cabeça dela", conta uma das vítimas. 

Segundo as mulheres, ele exigia um padrão: meninas magras, brancas e infantilizadas: "assistindo filmes de estupros, ele gostava de escutar histórias sobre crianças quando estupradas, ele gostava de ouvir".

O empresário diz respeitar as investigações e nega a participação nos crimes, mas para a mulher que nos deu entrevista, não há o que negar. Segundo ela, foram cinco anos sofrendo abusos dentro da casa onde ficou desde o fim da adolescência: "eu espero que a justiça feita por todas nós".

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