Covid-19: China impõe lockdown e aumenta fabricação de material sanitário
Alta de casos da doença causa preocupação nas autoridades devido à chegada dos Jogos Olímpicos de Inverno
As autoridades de saúde da China informaram, na noite de 4ª feira (22.dez), que o país registrou 100 novos casos de covid-19, sendo 71 por contágio local. Para tentar conter a disseminação, novas medidas sanitárias foram impostas no território.
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A partir desta 5ª feira (23.dez), por exemplo, todos os 13 milhões de residentes da cidade de Xian permanecerão em confinamento, com exceção dos trabalhadores de saúde. Segundo informado pela Comissão Nacional de Saúde, atividades escolares, eventos e boa parte do comércio estão suspensas, sendo permitido o trânsito de pessoas apenas em ocasiões essenciais.
Além disso, os moradores deverão obter um certificado aprovado pelas autoridades e apresentar um teste negativo para a covid-19 para terem acesso aos supermercados e farmácias. A decisão, conforme anunciado, tem como objetivo conter a disseminação do vírus devido à chegada dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 4 de fevereiro. Cerca de 85% dos voos no aeroporto de Xian também foram cancelados.
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Segundo a comissão, dos novos casos confirmados, quase metade corresponde à cidade de Xian. Ocorrências de covid-19 pela variante ômicron, no entanto, ainda não foram comunicadas, exceto pelos casos importados de viajantes estrangeiros.
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Nos últimos meses, a China vem adotando uma estratégia de tolerância zero para o coronavírus, que envolve controles rigorosos de entrada com quarentenas de até três semanas e numerosos testes rápidos, bem como campanhas de confinamento seletivo em locais onde é detectado um surto. A fabricação de materiais sanitários, como máscaras e luvas, também foram aumentadas pelo governo para conter a propagação da doença.