Frentista morre em confronto entre policiais e bandidos no Rio de Janeiro
A vítima, de 39 anos, saía para trabalhar quando foi baleada e deixa mulher e três filhos
Um frentista morreu ao ser baleado quando saía para trabalhar no Rio de Janeiro. A Polícia Militar afirma que fazia uma ação no local quando foi atacada por criminosos.
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Câmeras registraram os últimos momentos de Bruno Leonardo Almeida Vidal, de 39 anos. Ele caminhava até o carro quando, segundo a polícia, bandidos apareceram correndo e iniciaram o tiroteio. A vítima recuou e tentou se proteger, mas os disparos o atingiram e ele morreu na mesma hora.
"Eram cinco e quarenta da manhã mais ou menos. Muito tiro. Parecia até guerra. Minha filha saiu do quarto desesperada me chamando", afirma uma testemunha.
As marcas do confronto ficaram nos carros e nos muros das casas. Um policial foi baleado no pé e um suspeito também acabou ferido e foi levado, sob custódia, para o hospital.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que criminosos armados que tentavam fugir do morro do Urubu, na zona norte do Rio, atacaram uma viatura. Informou, ainda, que a ação tinha como objetivo impedir que bandidos roubem veículos na região. Três fuzis usados pelos agentes foram apreendidos pela Polícia Civil. O porta-voz da PM, Ivan Blaz, afirmou que a "situação será apurada".
No fim da tarde, parentes e amigos estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo de Bruno, que deve ser enterrado neste sábado. Além da mulher, ele deixa três filhos.
"Como eles vão fazer uma operação sem nexo nenhum, cinco horas da manhã no horário que o pessoal tá saindo pra trabalhar? A gente quer que não fique impune. A gente quer saber quem foi o culpado.", questiona Valter de Almeida, irmão da vítima.