Influenciadora e vizinha se agridem em condomínio de luxo
Mulher acusa jovem de usar roupas curtas e de fazer imagens com conteúdo sensual no prédio
A blogueira Ayala Souza
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Uma briga entre vizinhas de um condomínio de alto padrão na Grande São Paulo virou caso de polícia. Isso porque a influenciadora digital Ayarla Souza acusa uma vizinha de perseguição. O motivo seria as roupas curtas que ela usa e os vídeos publicados nas redes sociais.
Depois de discussões, as duas se agrediram e o caso foi registrado como injúria, ameaça e lesão corporal. A polícia ouviu testemunhas das duas mulheres e orientou as partes a respeito da representação criminal.
A outra vizinha acusa Ayarla de usar imagens do condomínio para publicar conteúdos sensuais. Diante da troca de acusações, as duas se agrediram e a polícia teve que ser acionada.
A influenciadora digital afirmou nas redes sociais que a vizinha se incomoda com o conteúdo publicado, além de ter sido acusada de usar o apartamento como local de prostituição.
Em outro vídeo publicado, a influenciadora mostra um trecho da briga com a vizinha, que profere ofensas. "Não vou admitir casa com vagabunda do lado da minha aqui no condomínio. Tenho criança pequena, eu não vou admitir", diz a mulher.
Ayarla mora no condomínio há cerca de 15 dias - a vizinha afirma morar no local há 47 anos. Em uma publicação feita semana passada, ela aparece conversando com um vizinho, que autorizou a filmagem. Em um grupo de condôminos, a vizinha pede que a influenciadora seja expulsa do local.
De acordo com o advogado Émerson Tayul, especializado em direito imobiliário, as regras do condomínio é que determinam as práticas permitidas no local. Sem a existência do crime, não há motivo para reclamações.
"A moradora mais antiga deve ser uma pessoa mais conservadora e deve achar que esse comportamento da vizinha é algo que foge à moralidade", afirma Tayul, acrescentando que a possibilidade da jovem ser expulsa é nula por não existir prática de crime e que o bom senso é que deve prevalecer em casos do tipo.
O julgamento e comportamento de uma mulher por parte de vizinhos remete a outro caso. Em Brasília (DF), a técnica de laboratório Najhara Noronha, 36 anos, recebeu um e-mail de um "conselho de mulheres" do condomínio solicitando que ela não andasse pelo local de shorts curtos. A roupa seria motivo de constrangimento para casais que moram no prédio.