Pandemia provoca suspensão de 1,3 milhão de cirurgias eletivas no SUS
Estudo mostra que faturamento das empresas de produtos para a saúde caiu em média 50,8% em 2020
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Mais de 1 milhão de cirurgias eletivas foram suspensas no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2020, devido à pandemia, segundo a mais nova edição do anuário elaborado pela Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para a Saúde (ABRAIDI), cujo lançamento ocorreu na tarde desta 5ª feira (15 abr.). No total, 1,3 milhão de procedimentos precisaram ser interrompidos, considerando os dados do Datasus.
O estudo da ABRAIDI aponta que, como consequência dessas suspensões, o faturamento das empresas de produtos para a área da saúde (como catéteres, drenos, próteses ortopédicas e marcapassos) caiu em média 50,8% no ano passado, enquanto o volume cirúrgico nos sistemas público e privado recuou 59,8% no país. Em algumas regiões, a diminuição tanto no faturamento como nas operações foi de 90%.
Para Sérgio Rocha, presidente da associação, "as pessoas imaginam, falsamente, que não houve crise na saúde. Mas fomos impactados com a pandemia muito mais do que em outros segmentos". Os executivos das companhias consideradas no estudo disseram acreditar que a quantidade de cirurgias eletivas só voltará ao normal após a maioria da população ser vacinada contra a Covid-19.
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Na visão de 44% deles, mostra o anuário, a retomada completa ou gradual do setor começará no segundo semestre deste ano. Já 42% acreditam que ela terá início em 2022. Para 10%, há chance de começar ainda no primeiro semestre de 2021, enquanto 2% acreditam que terão de esperar até 2023. Um outro grupo equivalente a 2% do total, por sua vez, pensa que o mercado mudará e não voltará ao que era.
Com base no estudo, Sérgio analisa que o retorno à normalidade será lento e pode ser agravado por uma grande quantidade de casos de doenças que não a Covid-19, como as cardiovasculares, ortopédicas e os cânceres. "Os executivos ouvidos pela pesquisa ainda afirmaram dificuldades em negociações com os sistemas de saúde público e privado, além da instabilidade do cenário político, social e econômico do país, que podem retardar a retomada e torná-la ainda mais lenta", conclui.
O estudo da ABRAIDI aponta que, como consequência dessas suspensões, o faturamento das empresas de produtos para a área da saúde (como catéteres, drenos, próteses ortopédicas e marcapassos) caiu em média 50,8% no ano passado, enquanto o volume cirúrgico nos sistemas público e privado recuou 59,8% no país. Em algumas regiões, a diminuição tanto no faturamento como nas operações foi de 90%.
Para Sérgio Rocha, presidente da associação, "as pessoas imaginam, falsamente, que não houve crise na saúde. Mas fomos impactados com a pandemia muito mais do que em outros segmentos". Os executivos das companhias consideradas no estudo disseram acreditar que a quantidade de cirurgias eletivas só voltará ao normal após a maioria da população ser vacinada contra a Covid-19.
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Com base no estudo, Sérgio analisa que o retorno à normalidade será lento e pode ser agravado por uma grande quantidade de casos de doenças que não a Covid-19, como as cardiovasculares, ortopédicas e os cânceres. "Os executivos ouvidos pela pesquisa ainda afirmaram dificuldades em negociações com os sistemas de saúde público e privado, além da instabilidade do cenário político, social e econômico do país, que podem retardar a retomada e torná-la ainda mais lenta", conclui.
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