Jornalismo
Brasil tem 105 mil denúncias de violência contra mulher em 2020
O número é do Ministério dos Direitos Humanos, que lançou um banco de dados unificado
Luan Borges
• Atualizado em
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O Brasil registrou 105.671 denúncias de violência contra a mulher em 2020 através dos canais Ligue 180 e Disque 100, segundo dados divulgados pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Do total de registros, 72% são referentes a violência doméstica.
O restante das denúncias são referentes a violação de direitos civis e políticos, como, por exemplo, condição análoga à escravidão, tráfico de pessoas e cárcere privado, além de cerceamento à liberdade de religião e crença e acesso a direitos sociais como saúde e educação.
Os números foram apresentados num evento com a presença da ministra Damares Alves, que marcou também o lançamento de uma plataforma com uma nova metodologia, onde é possível filtrar as denúncias por data, cidade, sexo, raça, nacionalidade, grau de instrução, faixa de renda, espécie de violação, motivação, relação entre vítima e suspeito. "São centenas de milhares de possibilidades de cruzamentos", disse a ministra.
Também houve alteração na coleta das denúncias. Antes, cada ligação era registrada sob um número de protocolo, que comportava apenas uma denúncia. A partir da unificação da central, cada protocolo passou a comportar mais de uma denúncia. Por isso, não é possível comparar os números do balanço de 2020 com o de anos anteriores.
Nos próximos meses, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai revisar os formulários de atendimento para aprimorar a metodologia usada nos painéis. Para conferir os dados, clique aqui.
O restante das denúncias são referentes a violação de direitos civis e políticos, como, por exemplo, condição análoga à escravidão, tráfico de pessoas e cárcere privado, além de cerceamento à liberdade de religião e crença e acesso a direitos sociais como saúde e educação.
Os números foram apresentados num evento com a presença da ministra Damares Alves, que marcou também o lançamento de uma plataforma com uma nova metodologia, onde é possível filtrar as denúncias por data, cidade, sexo, raça, nacionalidade, grau de instrução, faixa de renda, espécie de violação, motivação, relação entre vítima e suspeito. "São centenas de milhares de possibilidades de cruzamentos", disse a ministra.
Também houve alteração na coleta das denúncias. Antes, cada ligação era registrada sob um número de protocolo, que comportava apenas uma denúncia. A partir da unificação da central, cada protocolo passou a comportar mais de uma denúncia. Por isso, não é possível comparar os números do balanço de 2020 com o de anos anteriores.
Nos próximos meses, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai revisar os formulários de atendimento para aprimorar a metodologia usada nos painéis. Para conferir os dados, clique aqui.
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