60% dos infectados por Covid não têm sintomas uma semana antes do teste positivo
Pesquisa realizada no Reino Unido analisou mais de 1 milhão de voluntários de forma aleatória ao longo do último ano
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Uma pesquisa publicada na última quarta-feira (10) pela revista científica britânica British Medical Journal revelou que cerca de 60% das pessoas que contraíram o novo coronavírus não manifestaram nenhum sintoma na semana que antecedeu o teste positivo para a doença.
O estudo React-1 já analisou o material de mais de 1 milhão de pessoas no Reino Unido. Trata-se de um levantamento contínuo, ou seja, ele avalia mensalmente - de forma aleatória - mais de 150 mil pessoas.
O relatório menciona que outro estudo - o UK Biobank SARS-CoV-2 Serology - descobriu que 25% das pessoas que contraíram o vírus era assintomáticas, ao passo que 40% sequer tiveram os sintomas mais clássicos da Covid-19: perda de olfato e paladar, febre e tosse persistente.
Paul Elliott, diretor da pesquisa vinculada ao Imperial College London, após examinar os resultados do React, levantou a hipótese de que pacientes que se encaixem nessas condições, provavelmente, não farão testes e, consequentemente, não tomaram os cuidados necessários em relação ao isolamento.
"Espero que nossa descoberta sobre os sintomas mais informativos signifique que o programa de testes possa tirar proveito das evidências mais atualizadas, ajudando a identificar mais pessoas infectadas", afirmou Elliott.
Como o estudo foi realizado no Reino Unido - berço de uma variante mais contagiosa -, os cientistas puderam identificar que essa cepa havia se tornado dominante em janeiro de 2021, sendo responsável por 80% dos casos confirmados da doença. Em novembro do último ano, esse número era de "apenas" 16%.
O estudo React-1 já analisou o material de mais de 1 milhão de pessoas no Reino Unido. Trata-se de um levantamento contínuo, ou seja, ele avalia mensalmente - de forma aleatória - mais de 150 mil pessoas.
O relatório menciona que outro estudo - o UK Biobank SARS-CoV-2 Serology - descobriu que 25% das pessoas que contraíram o vírus era assintomáticas, ao passo que 40% sequer tiveram os sintomas mais clássicos da Covid-19: perda de olfato e paladar, febre e tosse persistente.
Paul Elliott, diretor da pesquisa vinculada ao Imperial College London, após examinar os resultados do React, levantou a hipótese de que pacientes que se encaixem nessas condições, provavelmente, não farão testes e, consequentemente, não tomaram os cuidados necessários em relação ao isolamento.
"Espero que nossa descoberta sobre os sintomas mais informativos signifique que o programa de testes possa tirar proveito das evidências mais atualizadas, ajudando a identificar mais pessoas infectadas", afirmou Elliott.
Como o estudo foi realizado no Reino Unido - berço de uma variante mais contagiosa -, os cientistas puderam identificar que essa cepa havia se tornado dominante em janeiro de 2021, sendo responsável por 80% dos casos confirmados da doença. Em novembro do último ano, esse número era de "apenas" 16%.
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