Comitê vê epidemia controlada na França e não crê em isolamento
Órgão de apoio destaca trabalho realizado e diz ser "extremamente baixa" a chance de retorno à fase inicial da doença
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O novo coronavírus está controlado na França. A afirmação foi feita pelo presidente do comitê científico que assessora o governo nos assuntos referentes à pandemia, Jean-François Delfraissy, que também não crê em um novo confinamento da população, mesmo com o vírus ainda em circulação.
À rádio local, ele classificou como "extremamente baixa" a possibilidade de um isolamento social e contou que atualmente são registrados até 1.000 casos positivos da doença, número bem inferior aos 80.000 de março, quando o país era o epicentro da pandemia na Europa. "Temos os testes, temos um sistema de isolamento e detecção de pessoas infectadas que nos permite evitar a propagação", disse.
De olho no futuro, o grupo de cientistas estabeleceu uma escala para medir os próximos passos, que vai desde o "controle", considerado o estágio atual, até a "degradação crítica". Caso os franceses voltem aos níveis do início da doença, o trabalho realizado pelas autoridades em parceria com a população, de isolamento social rigoroso e controle, permitirá um viés diferente, caso necessário.
"Podemos deixar o vírus circular entre a população mais jovem. Depois, há a população mais velha e mais frágil, as casas de repouso, que estão mais em risco", explicou.
Apesar da euforia, a Organização Mundial da Saúde recomenda cautela, sobretudo nos países que afrouxaram as medidas restritivas. "Não acabou. Não acaba até que o vírus não esteja em qualquer lugar do mundo", salientou a porta-voz da OMS, Margareth Harris.
À rádio local, ele classificou como "extremamente baixa" a possibilidade de um isolamento social e contou que atualmente são registrados até 1.000 casos positivos da doença, número bem inferior aos 80.000 de março, quando o país era o epicentro da pandemia na Europa. "Temos os testes, temos um sistema de isolamento e detecção de pessoas infectadas que nos permite evitar a propagação", disse.
De olho no futuro, o grupo de cientistas estabeleceu uma escala para medir os próximos passos, que vai desde o "controle", considerado o estágio atual, até a "degradação crítica". Caso os franceses voltem aos níveis do início da doença, o trabalho realizado pelas autoridades em parceria com a população, de isolamento social rigoroso e controle, permitirá um viés diferente, caso necessário.
"Podemos deixar o vírus circular entre a população mais jovem. Depois, há a população mais velha e mais frágil, as casas de repouso, que estão mais em risco", explicou.
Apesar da euforia, a Organização Mundial da Saúde recomenda cautela, sobretudo nos países que afrouxaram as medidas restritivas. "Não acabou. Não acaba até que o vírus não esteja em qualquer lugar do mundo", salientou a porta-voz da OMS, Margareth Harris.
França tem covid-19 sob controle, mesmo com vírus ciruclando - Crédito: Gonzalo Fuentes/Reuters
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