Jornalismo
Sem isenção, hotéis de Belo Horizonte vivem cenário "catastrófico"
Falta de amparo da prefeitura tem prejudicado rede hoteleira de Minas Gerais, que opera com 43% da capacidade
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
A rede hoteleira de Belo Horizonte está sentindo na prática os efeitos da pandemia. Fora do decreto municipal que proíbe a abertura de alguns estabelecimentos, o grupo tem sinal verde para operar normalmente, mas a ausência de público mexe diretamente nas finanças. Em entrevista ao portal IG, o presidente da Associação Brasileira da indústria de hotéis, Guilherme Sanson, disse que a situação é péssima e cobrou isenção fiscal do prefeito Alexandre Kalil.
"Quando ele decretou isso, deu algumas condições de isenção de impostos, como prorrogação e postergação. No caso da hotelaria, ele não fez isso. Continuamos abertos ao bel-prazer nesse cenário catastrófico", disse.
Atualmente, dos 121 hotéis da cidade, 52 estão fechados, com 3 mil demissões registradas desde o início do afastamento social, em março, de acordo com números da Abih-MG, que chegou a recorrer à Justiça em busca de uma solução.
"Contamos agora com um imposto que vai virar um imbróglio jurídico que não receberemos. Caso eu perca essa, vou entrar com um mandado de segurança . Não tem como pagar", explicou Guilherme.
Ao IG, a prefeitura se disse aberta ao diálogo e disse que todos os casos vêm sendo estudados, sem dar uma data de quando a situação possa ser resolvida.
"A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, informa que é completamente solidária ao trade e está de portas abertas para ouvir as demandas, levar para as instâncias governamentais competentes e discutir soluções para o enfrentamento da crise, uma situação delicada, instável e sem precedentes, instaurada pela pandemia do novo coronavírus.
A Belotur afirma que recebeu a demanda da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), assim como pleitos de outros setores do trade turístico, também prejudicados pelo contexto atual. Todos eles estão sendo estudados e avaliados cuidadosamente e terão seus devidos retornos assim que possível."
"Quando ele decretou isso, deu algumas condições de isenção de impostos, como prorrogação e postergação. No caso da hotelaria, ele não fez isso. Continuamos abertos ao bel-prazer nesse cenário catastrófico", disse.
Atualmente, dos 121 hotéis da cidade, 52 estão fechados, com 3 mil demissões registradas desde o início do afastamento social, em março, de acordo com números da Abih-MG, que chegou a recorrer à Justiça em busca de uma solução.
"Contamos agora com um imposto que vai virar um imbróglio jurídico que não receberemos. Caso eu perca essa, vou entrar com um mandado de segurança . Não tem como pagar", explicou Guilherme.
Ao IG, a prefeitura se disse aberta ao diálogo e disse que todos os casos vêm sendo estudados, sem dar uma data de quando a situação possa ser resolvida.
"A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, informa que é completamente solidária ao trade e está de portas abertas para ouvir as demandas, levar para as instâncias governamentais competentes e discutir soluções para o enfrentamento da crise, uma situação delicada, instável e sem precedentes, instaurada pela pandemia do novo coronavírus.
A Belotur afirma que recebeu a demanda da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), assim como pleitos de outros setores do trade turístico, também prejudicados pelo contexto atual. Todos eles estão sendo estudados e avaliados cuidadosamente e terão seus devidos retornos assim que possível."
Hotéis de BH operam com dificuldade durante o isolamento - Crédito: Reprodução/internet
Publicidade