Comitês Olímpicos ameaçam boicote e COI estuda adiamento da Olimpíada de Tóquio
Canadá decide não enviar seus atletas caso o evento não seja adiado. Entidade brasileira também se mostrou favorável ao adiamento
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O Comitê Olímpico do Canadá (COC) anunciou que não vai enviar seus atletas para a Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio, se a competição não for adiada para 2021. A decisão da entidade foi tomada devido aos riscos da pandemia do novo coronavírus, que atinge o mundo todo.
"Com a COVID-19 e seus riscos associados, não é seguro para nossos atletas, e para a saúde e segurança de suas famílias e à comunidade canadense, que atletas continuem treinando para estes Jogos. Aliás, vai contra as orientações de saúde pública que pedimos que todos os canadenses sigam", disse o COC em nota oficial.
Até o momento, diversos países e federações já haviam mostrado serem favoráveis ao adiamento da competição, mas ninguém havia tomado uma decisão tão drástica como a do Canadá, que foi o primeiro país a decidir não levar os atletas para o evento.
O presidente do Comitê Olímpico da Austrália, Matt Carroll, também tratou a questão com um tom mais acertivo, quanto ao adiamente, e pediu aos atletas do país, em pronunciamento ofical, que se prepararem para os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2021.
O Comitê Olímpico Brasileiro também tem um discuro favorável ao adiamento do jogos, em nota oficial o presidente do COB, Paulo Wanderley, defendeu a tranferência da competição para 2021.
"Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude", afirmou Paulo Wanderley.
A entidade brasileira diz estar preocupada com o bem-estar dos atletas e colaboradores. Há uma semana, o COB cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou o fechamento total do CT Time Brasil.
"O COI, em total coordenação e parceria com o Comitê Organizador de Tóquio 2020, as autoridades japonesas e o Governo Metropolitano de Tóquio, iniciará discussões detalhadas para concluir sua avaliação do rápido desenvolvimento da situação mundial da saúde e seu impacto nos Jogos Olímpicos, incluindo o cenário de adiamento. O COI está confiante de que finalizará essas discussões nas próximas quatro semanas", disse o presidente da entidade, Thomas Bach, em carta oficial.
"Com a COVID-19 e seus riscos associados, não é seguro para nossos atletas, e para a saúde e segurança de suas famílias e à comunidade canadense, que atletas continuem treinando para estes Jogos. Aliás, vai contra as orientações de saúde pública que pedimos que todos os canadenses sigam", disse o COC em nota oficial.
Até o momento, diversos países e federações já haviam mostrado serem favoráveis ao adiamento da competição, mas ninguém havia tomado uma decisão tão drástica como a do Canadá, que foi o primeiro país a decidir não levar os atletas para o evento.
O presidente do Comitê Olímpico da Austrália, Matt Carroll, também tratou a questão com um tom mais acertivo, quanto ao adiamente, e pediu aos atletas do país, em pronunciamento ofical, que se prepararem para os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2021.
AOC CEO Matt Carroll addressed the media following today`s announcement that we`re encouraging athletes to work towards #Tokyo2021 ?????? https://t.co/TUpywuKJLp#TokyoTogether #Tokyo2020 #Covid_19australia
? AUS Olympic Team (@AUSOlympicTeam) March 23, 2020
O Comitê Olímpico Brasileiro também tem um discuro favorável ao adiamento do jogos, em nota oficial o presidente do COB, Paulo Wanderley, defendeu a tranferência da competição para 2021.
"Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude", afirmou Paulo Wanderley.
NOTA OFICIAL - 21/03/2020
? Time Brasil (@timebrasil) March 21, 2020
COB defende adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio em um ano.
? https://t.co/RUy2LfxvRH
?Ana Patrícia/Exemplus/COB pic.twitter.com/Qex5R8S9DT
A entidade brasileira diz estar preocupada com o bem-estar dos atletas e colaboradores. Há uma semana, o COB cancelou eventos públicos e preparatórios para os Jogos e determinou o fechamento total do CT Time Brasil.
Posicionamento do COI
O Comitê Olímpico Internacional (COI), que há alguns dias havia confirmado que mesmo com a epidemia da COVID-19 não iria mudar a data de realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, reagiu a pressão dos atletas, realizou uma reunião com o comitê organizador e estuda se irá adiar o evento, que deveria começar no dia 24 de julho."O COI, em total coordenação e parceria com o Comitê Organizador de Tóquio 2020, as autoridades japonesas e o Governo Metropolitano de Tóquio, iniciará discussões detalhadas para concluir sua avaliação do rápido desenvolvimento da situação mundial da saúde e seu impacto nos Jogos Olímpicos, incluindo o cenário de adiamento. O COI está confiante de que finalizará essas discussões nas próximas quatro semanas", disse o presidente da entidade, Thomas Bach, em carta oficial.
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