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EUA mantêm apoio ao Brasil, mas priorizam Argentina na OCDE

A Romênia também aderiu à organização. Em março, o Bolsonaro concordou em abrir mão de privilégios na Organização Mundial do Comércio em troca do apoio de Trump

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EUA mantêm apoio ao Brasil, mas priorizam Argentina na OCDE
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Os Estados Unidos decidiram não apoiar, neste momento, a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. A notícia, publicada pela agência 'Blommberg', ainda não foi confirmada oficialmente pela Casa Branca.

A agência afirma ter tido acesso a uma carta enviada pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, no dia 28 de agosto deste ano.

No documento, Pompeo teria declarado que, por hora, os Estados Unidos apoiam apenas a entrada da Argentina e da Romênia na organização, rejeitando, assim, uma promessa feita por Donald Trump, em março, durante uma visita do presidente Jair Bolsonaro à Washington.

Na época, o Brasil aceitou fazer concessões, como perder o tratamento privilegiado na Organização Mundial do Comércio, em troca do apoio americano para a entrada na OCDE.

O aval dos Estados Unidos ao Brasil também havia sido confirmado em maio, durante uma reunião ministerial do grupo, em Paris.

No entanto, de acordo com a carta divulgada, o governo norte-americano teria priorizado a adesão da Argentina e da Romênia pelo fato de ambos os países estarem há mais tempo na fila para ingressar na OCDE.

Ainda nesta quinta-feira (10), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil declarou, em nota, que reitera o apoio à entrada brasileira na organização, e afirmou que defende a expansão da OCDE a um ritmo controlado e que trabalha com outros membros do grupo para encontrar um caminho para a expansão da instituição, respeitando o calendário e a ordem dos convites para iniciar o processo de adesão.

Composta por trinta e seis países, a OCDE é chamada de "clube dos países ricos", por reunir as economias mais prósperas do mundo. O Brasil apresentou o pedido de adesão em 2017. Já a Argentina e a Romênia iniciaram o processo há mais tempo.

Da América Latina, apenas México e Chile fazem parte do grupo, que facilita o acesso a empréstimos e investimentos internacionais.

 

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