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Bolsonaro volta a defender ajustes na Reforma da Previdência

O presidente voltou a apontar correções no texto-base do projeto do Governo que beneficiem os profissionais da área de Segurança Pública

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Bolsonaro volta a defender ajustes na Reforma da Previdência
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Nesta sexta-feira (05), Jair Bolsonaro voltou a defender "ajustes" na Reforma da Previdência. Segundo o presidente, durante a discussão no Plenário da Câmara dos Deputados, prevista para começar na próxima terça-feira (09), ainda é possível "corrigir" os "possíveis equívocos que, por ventura, ocorreram até o momento".

O líder do Governo na Câmara, deputado Major Victor Hugo (PSL-GO), por sua vez, endossou o pedido de Bolsonaro, e comentou a possibilidade de haver regras diferenciadas para policiais. 

"Não é defender privilégio, nós temos que reconhecer que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal prestam excelente trabalho, excelente serviço, expondo suas vidas todos os dias", argumentou o deputado. 

Nas contas do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), as alterações dos deputados já retiraram 93 bilhões de reais da previsão de Economia - que passava de um trilhão, em dez anos. 

A última versão do parecer foi publicada na tarde desta sexta-feira (05). Agora, o texto-base da Reforma da Previdência seguirá para votação no Plenário da Câmara dos Deputados. 

No entanto, nesta segunda fase, aprovar a proposta do Governo que altera as regras da aposentadoria não será tão fácil. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, afirma que quer começar os debates na próxima terça-feira (09), e que irá passar o fim de semana no trabalho de articulação. 

"O resultado de ontem, e vamos trabalhar para que seja o mesmo resultado no plenário, é o resultado da maturidade da sociedade. Vou aguardar e esperar que a gente, que todos compreendam até a próxima semana, que o sacrifício de cada um, de todos nós, é a garantia de um sistema que vai pagar os salários dos servidores em dia, as aposentadorias, as pensões em dia", declarou o presidente da Câmara. 

Já o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ainda mais otimista, acredita que a proposta da Reforma seja aprovada pelo Senado até Setembro. "Uma expectativa muito grande de que a gente aprove, se for possível, primeiro e segundo turno, que seria o ideal, e avaliar no Senado Federal ao longo do mês de agosto e votar dentro da primeira quinzena de setembro".

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