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Veja como estão as antas resgatadas no Parque Nacional de Brasília

Um dos animais foi ferido por um cachorro e não pelo fogo

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Anta resgatada em Parque Nacional de Brasília
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Após o resgate das antas durante o combate ao incêndio no Parque Nacional de Brasília nesta semana, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que um dos animais encontrados foi ferido por um cachorro e não pelo fogo, como havia sido avaliado inicialmente.

A anta em questão é um filhote, fêmea, com aproximadamente 15 quilos. Ela foi encaminhada ao Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). O animal chegou em estado crítico com diversas lesões no corpo.

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No momento, o seu quadro varia entre estável e grave. Também constatou-se lesões anteriores que podem ter sido causadas por animais domésticos.

Já a anta adulta, resgatada perto de uma área de queimada, está hospitalizada no Zoológico de Brasília. O animal, que é macho e pesa 73 kg, teve as quatro patas feridas em decorrência de queimaduras.

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De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a anta estava muito perto da área afetada pelo fogo e precisou ser sedada porque estava agitada no momento do resgate.

Segundo o Zoológico, o animal inalou fumaça e estava desidratado, mas já foi medicado e apresentou melhora. Por isso, ela ficará em observação no Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília. Após a recuperação, a Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) irá decidir qual será o destino da anta.

Presença de animais domésticos

De acordo com estudos realizados na unidade de conservação, a presença de animais como cães e gatos é frequente. Além de antas, eles costumam atacar outras presas como tamanduás, répteis, porcos do mato, mutuns e aves.

Em geral, são animais abandonados na região pelos tutores, não foram castrados e se reproduziram rapidamente. Dessa forma, muitos que nascem no em estado semi selvagem, explica a chefe do parque, Larissa Diehl.

A presença de espécies exóticas e invasoras é um problema de difícil resolução nas unidades de conservação. A castração costuma ser uma resposta imediata para conter a expansão da população, mas o ideal é que esses animais sejam retirados das unidades. Porém, o que se vê é que há uma crescente de animais domésticos nas unidades de conservação tendo em vista que as pessoas continuam abandonando os animais nestes lugares.

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