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Vacinação contra a gripe tem baixa adesão em Porto Alegre

Desde o início da campanha, em abril, apenas 50,69% da população prioritária foi imunizada; No Rio Grande do Sul é ainda menor: 44,7%

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Pessoa é vacinada em Porto Alegre | Foto: SBT
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Com o aumento das doenças respiratórias e os hospitais operando acima da capacidade, a baixa procura pela vacina contra a gripe em Porto Alegre acende um alerta. Desde o início da campanha, em abril, apenas 50,69% da população prioritária foi imunizada. Ao todo, foram aplicadas pouco mais de 522 mil doses na capital.

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"A proteção só é robusta quando atingimos 90 a 95% de adesão, principalmente nos grupos de risco", afirmou Fabrício Motta, coordenador de infectologia da Santa Casa. Segundo ele, a vacinação é essencial para evitar hospitalizações e óbitos. "A vacina é extremamente segura e o principal objetivo é reduzir gravidade, hospitalização e mortes."

Em todo o Rio Grande do Sul, a cobertura vacinal é ainda menor, com apenas 44,7% de adesão. O cenário preocupa com a chegada do inverno. "A tendência é que aumentem os atendimentos. Os hospitais já estão em colapso e não há leitos suficientes", alerta Motta, que também defende o reforço na imunização contra a COVID-19, especialmente entre idosos.

A Secretaria Estadual da Saúde reforça o chamado à população, destacando que, em 2024, quatro em cada cinco pessoas hospitalizadas por gripe não estavam vacinadas. As crianças entre 6 meses e 2 anos são o grupo com menor cobertura vacinal. Já a faixa de 60 a 69 anos lidera a adesão.

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Grupos prioritários para vacinação contra a gripe em Porto Alegre:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Idosos a partir de 60 anos
  • Gestantes
  • Puérperas (até 45 dias após o parto)
  • Pessoas com comorbidades
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores
  • Indígenas e quilombolas
  • Caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo e portuários
  • Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional
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