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Brasil

Influenciadora morre após infecção no ovário; entenda

Laleska Alexandre sentiu fortes dores abdominais, mas não sobreviveu às complicações da infecção

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Criadora de conteúdo digital sobre moda morre após infecção no ovário | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Morreu nesta quarta-feira (05) a influencer digital Laleska Alexandre, em função de uma infecção no ovário. A jovem cearense completaria 29 anos na próxima semana.

Atualmente, morando na Paraíba, a criadora de conteúdo somava 24,5 mil seguidores no Instagram, onde compartilhava dicas de comunicação, moda, marketing e vendas.

Segundo a equipe de comunicação de Laleska, ela teve complicações após um abcesso ovariano. A jovem procurou atendimento após fortes dores abdominais, mas não sobreviveu às complicações. O sepultamento acontecerá na quinta-feira (6), em Aurora (CE).

Sobre o abscesso ovariano

O Abscesso Tubo-Ovariano (TOA) é uma infecção localizada nos ovários e nas trompas de falópio. Em linhas gerais, é uma massa inflamatória que forma uma cavidade cheia de pus nos órgãos da pelve, bem como um tipo de furúnculo. Esse quadro é chamado de Inflamação Pélvica Inflamatória (IPA).

A Dra. Maria Gabriela Uyeda, ginecologista do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo, explicou que esse tipo de abscesso é uma condição muito séria que pode surgir a partir de bactérias após procedimentos ginecológicos, serem sexualmente transmitidas, ou a partir da presença de bactérias na flora vaginal.

De acordo com a médica, a identificação do quadro envolve a combinação de avaliação clínica, histórico médico e exames diagnósticos. Em um primeiro momento, o TOA pode ser facilmente confundido com infecção de urina ou apêndice, por conta da dor e incômodo na região da pelve, mas após queixas da paciente, exames de sangue e uma ultrassonografia o abcesso pode ser facilmente identificado.

Os sintomas de TOA envolvem: febre, mal-estar, náusea, vômito, dor pélvica ou abdominal, dor durante a relação sexual e secreção vaginal de odor muito forte.

Tratamento

A grande maioria dos casos de pacientes com IPA, pode ser tratado com antibiótico potentes direto na veia, ou seja, administrado em hospitais. Em casos mais graves, seja do tamanho do abcesso ou do tempo de resposta do medicamento, um procedimento cirúrgico pode ser realizado para retirar ou drenar o pus.

Segundo Uyeda, é fundamental que mulheres que apresentem sintomas de dor ou incômodo na região pélvica procurem atendimento médico imediatamente, a fim de receber um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.

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