Laudo do IML mostra substância tóxica no corpo de criança morta após comer bombom no Rio
Médico legista ouvido pelo SBT News diz que composto é usado em inseticidas agrícolas para controle de pragas
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro confirma que o corpo de Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, continha Terbufós, um composto químico usado em inseticidas agrícolas para controle de pragas. A criança morreu em 30 de setembro depois de comer um bombom oferecido por uma mulher desconhecida. A polícia do Rio, que investiga o caso, suspeita de envenenamento.
A informação sobre a presença da substância tóxica no sangue e no estômago de Ythallo consta do laudo do IML e foi confirmada ao SBT News pelo médico legista Luiz Airton Saavedra de Paiva. Paiva é professor titular de Medicina Legal no Centro Universitário São Camilo, aposentado da Polícia Científica de São Paulo e integrante da Academia Nacional de Medicina Legal.
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Ythallo passou mal depois de comer um bombom. A criança foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em parada cardiorrespiratória e morreu. Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, que também ingeriu o doce, ficou internado por 10 dias e morreu na quarta-feira (9).
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Ao SBT Rio, uma tia de Ythallo contou que, inicialmente, parentes das crianças desconfiaram que elas passaram mal depois de terem comido um açaí. Amigos que estavam com os meninos contaram, porém, que uma mulher – ainda não identificada – teria oferecido bombons para o grupo, e só os dois meninos que passaram mal aceitaram.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil como suspeita de envenenamento. A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na Delegacia de Inhaúma.