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Crise climática e conflitos por terra afetam mais de 400 comunidades pesqueiras no Brasil

Estudo afirma que impactos da crise climática e da especulação imobiliária atingem comunidades pesqueiras em 16 estados brasileiros

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Crise climática e conflitos por terra afetam mais de 400 comunidades pesqueiras no Brasil, revela pesquisa | Foto: Agência Brasil
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A crise climática e a perda dos recursos naturais impactam diretamente a atividade dos pescadores artesanais. É o que revela o Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Pesqueiras no Brasil, organizado pelo Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras.

O estudo também mapeou as disputas de terras em áreas de pesca. Entre 2022 e 2024, cerca de 450 comunidades, em dezesseis estados brasileiros, enfrentaram algum tipo de conflito. O estado do Maranhão lidera o número de casos, seguido pela Bahia e pelo Pará.

Entre as ameaças que colocam em risco a atividade pesqueira artesanal, segundo o estudo, a especulação imobiliária foi apontada por 53,1% das comunidades. Também foram citados os empreendimentos turísticos (46,9%), a pesca predatória (34,7%) e o esgoto industrial e urbano (24,5%).

"O que ocorre em uma comunidade pesqueira e seus territórios não é um problema localizado, é algo que vai ter uma consequência muito abrangente. O Brasil precisa acordar. As pessoas, as entidades dos governos", alertou Dom José Altevir, presidente da CPP.

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