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Brasil

Alok realiza sonho de cover maranhense em mega show no aniversário de Brasília

Naldinho dos Teclados, conhecido como “Alok do Maranhão”, foi convidado pelo DJ após viralizar na internet cantando “Hear Me Now”

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Nem só de assuntos tensos vive Brasília. A mesma Esplanada dos Ministérios que sediou o vergonhoso quebra-quebra em 8 de janeiro de 2023 tornou-se palco de um espetáculo em celebração ao aniversário de 64 anos da cidade. Um dos momentos altos da festa, na noite deste sábado (20), foi a participação de Naldinho dos Teclados, conhecido como “Alok do Maranhão”, ao lado do verdadeiro Alok, atração principal do evento.

O tecladista faz sucesso em apresentações no povoado de Cajazeiras, no município de Codó (MA). Acostumou-se a tocar em festas de forró onde a pista de dança é o chão batido, como revela seu perfil no Instagram, atualmente com mais de meio milhão de seguidores. O sorriso tímido e o jeito humilde contrastam com a voz afinada, cujo falsete ganhou o mundo em uma versão muito particular de “Hear Me Now”, um dos maiores sucessos de Alok.

A versão chamou até mesmo a atenção do cantor Zeeba, a voz original do hit mundial. Os dois chegaram a gravar um vídeo juntos, divulgado nos perfis de ambos nas redes sociais. Foi uma espécie de "esquenta" para o grande momento da carreira de Naldinho, vivenciado no aniversário da capital federal.

1 milhão de pessoas

Naldinho tocou, cantou e encantou o público brasiliense, no alto de um palco de 30 metros de altura, em formato de pirâmide, equipado com luzes e fogos de artifício. Ao anunciar a atração, DJ Alok revelou que Naldinho estava fazendo aniversário junto com Brasília, e puxou o parabéns, cantado por nada menos que 1 milhão de pessoas.

Agradecimento

“É um prazer enorme estar aqui. Quero agradecer a todo mundo que está presente aí, galera! Diretamente de Arame, no Maranhão. Sei que tem muitos maranhenses aqui. E veio gente da minha cidade para me prestigiar aqui”, disse Naldinho.

“Obrigado, galera! Obrigado, meu Deus!”, gritou. Ao postar a gravação desse momento, Naldinho traduziu o sentimento na legenda da publicação: “A realização de um sonho, obrigado meu Deus por tantas bençãos!”

Alok não aceitou o cachê

Enquanto organizava o show gratuito em comemoração pelo aniversário de Brasília, o governo o Distrito Federal convidou Alok disposto a pagar o cachê, avaliado entre R$ 150 mil e R$ 500 mil – a depender da estrutura. O artista, que nasceu em Goiânia (GO) e morou em Brasília dos 12 aos 23 anos, abriu mão do valor, com a condição de que o dinheiro fosse usado em fomento à cultura.

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Pedrinha Moraes

Alok é conhecido no meio artístico como uma pessoa agregadora. Esse atributo é percebido na relação com artistas em ascensão, como Naldinho e Pedrinha Moraes, outro tecladista “raiz” prestigiado na festa de Brasília.

Pedrinha conquistou o país recentemente com uma versão brasileira do hit de 1994 Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop), do artista Scatman John. Assim como Naldinho, tocou ao lado de Alok, levantando o público brasiliense.

Mas a qualidade de agregador de Alok é evidente também quando se trata de artistas consagrados, como o cantor Fagner.

A "treta" com Fagner

Em novembro de 2023, Fagner criticou a música eletrônica em um podcast. Referiu-se ao estilo como “desastre ambiental”, entre outros adjetivos. O corte da entrevista repercutiu. O cantor não citou nomes, mas Alok rebateu com bom humor. Pegou o trecho da fala de Fagner e fez um remix, rapidamente compartilhado em massa na internet.

A reconciliação

No dia 10 de abril de 2024, Alok publicou uma foto com a legenda “Construindo pontes em vez de muros”. Na imagem, registrada em um estúdio, está de mãos dadas com Fagner, anunciando a parceria para a produção de uma música. No comentário, Alok complementou: “Vou tocar o remix do Fagner em Brasília”.

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