Maceió: chance de desmoronamento em larga escala diminui, diz governo federal
Ministério das Minas e Energia apontou que solo passou a afundar mais lentamente nas últimas 24 horas
Guto Abranches
O ritmo de movimentação do terreno ameaçado de ruir em Maceió está mais lento. Em 24 horas, a velocidade do deslocamento passou de 50 cm por dia -- entre os dias 29 e 30 de novembro) para 15 cm por dia no sábado (2.dez). As informações são da Sala de Situação instalada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para acompanhar o caso na capital de Alagoas.
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A equipe composta por representantes do MME, do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência Nacional de Mineração (ANM) esteve reunida no sábado para atualizar informações sobre as condições do local, com base nos dados e medições feitas desde o encontro anterior na 6ª feira (1.dez).
O foco das atenções dos técnicos foi a estabilidade da situação, com a redução do ritmo de movimentação do terreno. Uma das conclusões foi a de que houve redução da probabilidade de deslocamento de terra em larga escala. Com a ocorrência de um abalo em direção à Lagoa de Mundaú, a atividade indica um afastamento da situação de instabilidade da área original. Os especialistas dizem que, se houver desmoronamento, será de forma localizada e não generalizada.
Mesmo com a redução do ritmo de instabilidade do solo, a velocidade permanece elevada: o parâmetro anterior era da ordem de 20 centímetros por ano -- e não por dia, como acontece agora.
Remoções
Desde 2020 foram retirados cerca de 50 mil habitantes residentes em mais de 14.500 moradias. Vinte e três pessoas tiveram de deixar suas casas no último sábado (2.dez). Não há presença humana na área.
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