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Brasil

Dia da Onça-Pintada: quase metade da quantidade original se perdeu

Desmatamentos e caça predatória, que são crimes ambientais, diminuem a população e deixam espécie em grave risco de extinção

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Onça-pintada em Centro de Instrução de Guerra na Selva
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Nesta 4ª feira é comemorado o Dia Nacional da Onça-Pintada, espécie que é um dos símbolos da biodiversidade brasileira. Quase metade da quantidade original, que vivia nas Américas, já se perdeu por causa da ação humana. Hoje, a maior concentração está na Amazônia, mas esses animais correm grave risco de extinção. Segundo especialistas, os desmatamentos e a caça predatória, que são crimes ambientais, diminuem a população de onças-pintadas no Brasil e fazem com que elas se aproximem de zonas urbanas.

Em Manaus, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) abriga 14 mamíferos dessa espécie. As onças-pintadas chegam ao zoológico do Cigs após resgates feitos por órgãos ambientais. Normalmente, chegam bem debilitadas, desnutridas e feridas. Elas são alvos principalmente de fazendeiros e traficantes de animais. Após o tratamento, a maior parte não retorna à natureza, como explica a veterinária do Cigs, Lauren Fernandes Ayoub Bazzi.

"Aqui a gente tem o controle da saúde desses animais e, principalmente, como um banco genético, mas a gente não consegue fazer a inserção desse animal na natureza, pelo fato de ele ter um contato muito grande com o ser humano, também dificulta a reinserção", explica a veterinária.

Na natureza, a "rainha das matas" costuma viver de 12 a 15 anos, mas esse tempo acaba reduzido com as ameaças humanas. O dia 29 de novembro foi instituído pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2018, como o Dia Nacional da Onça-Pintada, com a meta de unir esforços e promover ações de preservação à espécie. 

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