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Anderson Torres presta depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF

Ex-ministro deve seguir roteiro usado no Congresso

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O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, presta depoimento, nesta 5ª feira (10.ago), à Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A expectativa é que Torres repita tudo o que disse no começo da semana aos deputados e senadores da Comissão Parlamentar Mista do 8 de janeiro - em andamento no Congresso.

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A prisão de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, não deve passar em branco. Vasques era subordinado de Torres quando ele comandava o ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

Anderson Torres deve focar na minuta golpista encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro. O documento foi uma proposta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pretendia instaurar Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alterar o resultado das eleições presidenciais.

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres afirmou que a minuta do golpe, encontrada em sua casa durante operação da Polícia Federal, é uma "aberração jurídica". Torres também negou relações com o documento, e disse não ter descartado minuta por "descuido".

"Basta uma breve leitura para que se perceba ser imprestável para qualquer fim, uma verdadeira aberração jurídica. Este papel não foi para o lixo, por mero descuido. Não sei quem entregou este documento apócrifo e desconheço as circunstâncias em que foi produzido. Sequer cogitei encaminhar ou mostrar para alguém", afirmou Torres, na 3ª feira (8.ago).

O ministro também disse ter levado o documento para casa por conta de sobrecarga de trabalho: "Os documentos importantes eram despachados e retornavam ao Ministério, sendo os demais descartados. Um desses documentos deixados para descarte foi o texto chamado de "minuta do golpe".

Torres teve prisão decretada em 14 de janeiro em razão de indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro. Ele permaneceu preso no Distrito Federal por quatro meses e recebeu autorização de soltura no dia 11 de maio pelo Supremo, que determinou medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica.

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