Tarcísio confirma 14ª morte em operação no Guarujá (SP) e fala em "efeito colateral"
Em coletiva de imprensa, o governador afirmou que eventuais excessos serão investigados
Gabriella Furquim
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, no fim da tarde desta 3ª feira (1ª.ago), que o número de mortos na Operação Escudo da Polícia Militar no Guarujá subiu para 14.
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Em coletiva de imprensa, o governador afirmou que eventuais excessos serão investigados. O político também se referiu aos confrontos como um "efeito colateral" do que ele chamou de "uma guerra contra o narcotráfico".
"A polícia não quer o confronto, isso não interessa para ninguém. Quando você faz uma asfixia em um local, você tem uma reação. Isso significa que a operação está gerando incômodo, que está prejudicando o ?business?. Nós não queremos o combate, mas também não vamos nos curvar ao crime", disse Tarcísio.
Policial da Rota morto no Guarujá
O soldado Patrick Bastos Reis, do 1º Batalhão de Polícia de Choque da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), morreu após ser baleado no tórax, com um disparo de pistola 9mm, quando realizava um patrulhamento com outros três policiais nas proximidades da comunidade Vila Zilda, no Guarujá, na noite de 5ª feira (27.jul). Patrick, que tinha 30 anos, estava na corporação há 5 anos. Ele deixou a esposa e um filho de dois anos.
Na 6ª feira (28.jul), Derrite afirmou que o governo não iria descansar enquanto não achasse os responsáveis pela morte do policial da Rota. "Não vamos descansar enquanto não acharmos os responsáveis por esse crime", disse ele em seu Twitter.
O suspeito de ter atirado no soldado Reis, Erickson David da Silva, se entregou à Corregedoria da Polícia Militar, no início da noite de domingo (30.jul). Em um vídeo, que circula nas redes sociais, o suspeito disse que estava se entregando para que o governo terminasse com a "matança".
"Eu quero falar para o Tarcísio e o Derrite parar de fazer a matança, matando uma pá de gente inocente, querendo pegar minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando aí, eu vou me entregar, não tem nada a ver", disse Erickson