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Morre Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana (MG)

Ex-presidente da CNBB sofreu uma queda e fraturou o fêmur durante retiro espiritual no Xingu

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Dom Geraldo Lyrio Rocha
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O arcebispo emérito de Mariana (MG) e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, morreu na madrugada desta 4ª feira (26.jul), aos 81 anos. Ele estava em um retiro espiritual no Xingu, no Pará, quando sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Dom Geraldo foi hospitalizado, mas teve uma parada cardiorrespiratória e faleceu.

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O velório do arcebispo começou às 6h, na catedral de Altamira (PA) e, logo após, houve uma missa de corpo presente. O corpo, agora, está sendo levado para a cidade de Vitória (ES) e depois deve ser encaminhado para Mariana (MG), onde será sepultado.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou luto de três dias no estado. "Triste notícia do falecimento de Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana. Ele também foi bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória e o 1º bispo de Colatina. Sua dedicação à fé e ao próximo nos deixa um grande legado", disse Casagrande em seu Twitter.

Nascido em 1942, em Fundão (ES), começou na arquidiocese de Vitória (ES), onde foi bispo auxiliar de 1984 a 1990. Também foi bispo de Colatina (ES), de 1990 a 2002, e arcebispo de Vitória da Conquista (BA), de 2002 a 2007. Dom Geraldo Lyrio Rocha foi nomeado arcebispo metropolitano de Mariana pelo Papa Bento XVI em 2007.

Além da presidência da CNBB, de 2007 a 2011, Dom Geraldo foi responsável pela Liturgia, membro do Conselho Econômico e do Conselho Permanente. Atualmente, fez parte da Comissão Episcopal para a Tradução dos Textos Litúrgicos e da Comissão Especial para a Causa dos Santos.

O pedido de renúncia de Dom Geraldo foi aceito pelo papa Francisco em abril de 2018, de acordo o Código de Direito Canônico, que determina o pedido após os 75 anos. Ao se tornar emérito, ele continuou contribuindo e participando ativamente da vida da CNBB e da Igreja.

Dom Geraldo foi eleito pelos bispos do Brasil, junto a outros quatro bispos, para representar o episcopado do país no Sínodo sobre Sinodalidade, em outubro, no Vaticano.

Com informações da CNBB

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