Chuvas pelo país: número de mortos no Maranhão chega a seis
Deslizamentos, enchentes e granizo também foram registrados em SP, MG e Ceará
Primeiro Impacto
Pelo menos seis pessoas morreram após deslizamentos em cidades do Maranhão por conta das fortes chuvas do último final de semana. Cerca de 400 famílias estão sem abrigo e 33 municípios decretaram situação de emergência.
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Em Açailândia, três morreram após o veículo onde as vítimas estavam ser levado pela enxurrada. Já em Arame, uma mulher foi eletrocutada depois de entrar em casa após um deslizamento. Uma pessoa também morreu em Santa Luzia, e comunidades estão ilhadas.
Ainda no Nordeste, o Ceará também foi atingido pelas tempestades. Famílias foram obrigadas a sair de casa por conta dos alagamentos e risco de desabamentos. Em Pacatuba, cidade na região metropolitana de Fortaleza (CE), parte da fachada de um casarão que era a antiga sede da prefeitura, desabou. Em Guaramiranga, a enxurrada barrenta assustou moradores e comerciantes.
Também foram atingidas as cidades de Pacoti, Baturité, Aratuba, Itapipoca, Uruburetama e Amontada. Não foram registrados feridos.
No Centro-Oeste, em Nova Mutum (MT), em um dia choveu o que era esperado para três. Lavouras e estradas ficaram destruídas. A área rural do município foi inundada e moradores tiveram que deixar as casas. A cidade de Alto Paraguai também foi duramente afetada.
Em Minas Gerais, os moradores de Contagem, Ibirité e Igarapé, na Grande Belo Horizonte, se assustaram com a chuva de granizo que desabou na região. Ventos fortes foram registrados, as pedras se acumularam nas casas e pegaram de surpresa motoristas que passavam pela BR-381.
No interior de São Paulo, em Araçatuba, a chuva castigou ruas e casas, inundando estacionamentos, condomínios e derrubando portões. Árvores e fiação elétrica caíram, e carros foram arrastados com a força da água. Em alguns pontos, a enchente chegou a um metro de altura.
Outono inicia com calor e chuva
O outono começou nesta 2ª feira (20.mar), exatamente às 18h25. Segundo os meteorologistas, o calor e a chuva vão permanecer nas primeiras semanas da estação.
No Rio Grande do Sul, houve estiagem, que ainda não acabou. No Sudeste, enxurradas causaram uma onda de destruição, principalmente no litoral norte de São Paulo, que registrou o maior acumulado de chuvas da história e deixou mais de 30 mortos.
O outono, que começou hoje, é uma estação de transição. Por isso, os próximos dias ainda devem ser marcados por muito calor. Aos poucos, as temperaturas vão começar a baixar, abrindo espaço para a chegada do inverno, no dia 21 de junho. Para os próximos três meses, as chuvas também devem ser menos intensas.
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