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Governo do RN abre gabinete de crise para conter onda de violência

Segurança do estado vem sendo reforçada com envio de policiais militares

Governo do RN abre gabinete de crise para conter onda de violência
Medidas têm como objetivo conter as ações criminosas no Rio Grande do Norte, que vem sendo alvo de criminosos desde o início da semana | Divulgação/Sandro Menezes
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O governo do Rio Grande do Norte instalou, na 5ª feira (16.mar), um Gabinete de Gestão de Crise para conter a onda violência que vem se espalhando pelo estado. Segundo informado pela governadora Fátima Bezerra (PT), o grupo será integrado por ela, por presidentes dos Poderes e dirigentes de órgãos públicos e instituições. 

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"Estamos diante de atos criminosos. O momento é delicado e estamos alinhando com os poderes públicos e instituições as medidas para proteger a população. Não vamos recuar no combate ao crime e no dever de proteger a população", disse Fátima, acrescentando que o Rio Grande do Norte está recebendo novas equipes policiais.

Nesta 6ª feira (17.mar), por exemplo, a segurança do estado será reforçada com 30 policiais militares do Ceará e outros 30 da Paraíba, que irão atuar em Natal e outros municípios afetados. Os governos, assim como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda estão enviando três helicópteros. Novos integrantes da Força Nacional e da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) também chegarão ao estado.

As medidas têm como objetivo conter as ações criminosas no Rio Grande do Norte, que vem sendo alvo de criminosos desde o início da semana. Os últimos acontecimentos envolveram incêndios, depredação de prédios públicos e troca de tiros. Até o momento, 57 pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido. Uma pessoa morreu.

+ Órgão denuncia cenário de práticas de tortura no sistema prisional do RN

O governo acredita que as ações são uma resposta às operações de combate ao tráfico e ao crime organizado. Também acredita-se que os criminosos estejam insatisfeitos com mudanças implementadas pelo poder público local no sistema carcerário. A suspeita é que o Sindicato do Crime - facção criminosa - esteja por trás dos crimes.

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