8 em cada 10 brasileiros acreditam que 2023 será melhor, diz pesquisa
Levantamentos da Febraban mostram que otimismo em relação ao próximo ano é maior entre jovens e mulheres
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O ano de 2022 termina melhor do que começou para a maioria da população e o próximo começará com sentimento renovado de otimismo e esperança, apontam pesquisas realizadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgadas nesta 6ª feira (16.dez). Quase oito em cada dez entrevistados têm sentimentos positivos quanto a 2023, sendo esperança, alegria e confiança os principais.
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Feitas pelo Observatório Febraban e pelo Radar Febraban, entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, com 3 mil pessoas nas cinco regiões do país, as pesquisas investigaram as expectativas da população para o ano novo e o balanço que os brasileiros fazem de 2022. Segundo os dados, a diferença entre os sentimentos positivos (76%) em relação às expectativas negativas (23%) para 2023 é significativa. Jovens de 18 a 24 anos (85%) e mulheres (79%) são os mais otimistas.
As expectativas também são favoráveis em relação à vida pessoal e familiar no próximo ano. Entre os entrevistados, 74% creem que sua vida irá melhorar. Outros 11% imaginam que não haverá mudanças e 10%, mais pessimistas, acreditam numa piora.
A tendência também é de otimismo em relação à recuperação da situação financeira após a pandemia: quase quatro em cada dez entrevistados (60%) declaram que já estão se recuperando, enquanto 23% vislumbram essa recuperação só depois desse ano. Poucos (9%) são os que avaliam que sua situação financeira não foi afetada e os mais pessimistas, que não vislumbram recuperação, somam apenas 3%.
Da mesma forma, ainda que não atinja mais de 50% dos entrevistados, as expectativas sobre o novo governo são mais positivas que negativas: quase metade (46%) prevê que a nova administração será ótima ou boa, embora o comportamento dos juros, do dólar e da bolsa de valores seja visto, entre outros, como eventual obstáculo que pode comprometer esse desempenho esperado. Na outra ponta, pouco menos de um terço (31%) avalia que o novo governo será ruim/péssimo.
Avaliação do ano de 2022
Questionados sobre a situação do país em geral, o número de brasileiros que acredita que o Brasil melhorou em 2022 em relação a 2021 é um pouco maior (39%) do que a percepção de aqueles que veem uma piora (34%).
Perguntados sobre em quais áreas o Brasil melhorou em 2022, 'emprego e renda' ocupam o topo do ranking, com 19% das menções. Já na designação das áreas que experimentaram piora neste ano, 'Saúde' foi a mais citada, com 16% das menções, seguida de 'Inflação e Custo de Vida' (13%), 'Fome e Pobreza' (12%) e 'Emprego e Renda' (12%).
Cerca de 79% dos entrevistados apontaram o aumento nos preços dos produtos como um dos principais fatores para a piora da inflação e custo de vida no país.
Diante disso e do balanço da vida financeira, a expectativa para as compras de fim de ano é predominantemente pessimista: quase metade dos entrevistados (46%) afirmam que irão comprar menos do que no ano passado, apenas 16% esperam comprar mais, e 35% dizem que manterão o padrão anterior.