Publicidade
Jornalismo

Rússia ordena retirada de tropas de Kherson, na Ucrânia

Considerada estratégica, cidade é capital de uma das províncias anexadas por Moscou

Imagem da noticia Rússia ordena retirada de tropas de Kherson, na Ucrânia
guerra na ucrânia
• Atualizado em
Publicidade

A Rússia ordenou, nesta 4ª feira (09.nov), a retirada das tropas de Kherson, cidade ucraniana considerada estratégica e capital de uma das quatro províncias anexadas ilegalmente por Moscou.

Em pronunciamento, o general responsável pelas tropas russas na Ucrânia argumenta que há um problema de logística, e que a vida das pessoas está em perigo.

O ministro da Defesa russa concorda e determina que os militares sejam retirados para preservar a vida deles. O anúncio do que é considerado uma grande derrota para os russos não teve a presença de Vladimir Putin.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Na prática, o Kremlin está, por hora, desistindo de Kherson e concentrando suas tropas na parte leste do Rio Dnipro, de onde tentará conter um avanço ainda maior dos ucranianos.

Nas últimas semanas, Moscou anunciou a retirada de mais de 100 mil civis da região, levados para outros territórios ocupados como a Crimeia e também para a Rússia - medida classificada como uma "deportação forçada" pelos ucranianos que, pouco a pouco, começam a retomar vilas na região e a isolar os invasores.

A decisão de retira as tropas da cidade é uma das mais humilhantes que tiveram que ser tomadas pela Rússia, até agora. Kherson foi a primeira e única capital regional a ser conquistada, logo no início da invasão, em fevereiro.

Há pouco mais de um mês, o governo Putin anunciou a anexação de toda aquela região, como se ela agora fizesse parte do território russo, mesmo sem nunca ter tido controle completo da região.

No mesmo dia, o homem nomeado por Moscou como vice-governador de Kherson morreu, segundo agências russas, em um acidente de carro. Nos últimos dias, Kirill Stremosouv liderou a operação para retirada de moradores da região. Ele era considerado traidor pelo governo da Ucrânia.

Leia também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade