Casos de combustível adulterado aumentam no Brasil
Número de reclamações aumentou 20% no país; interdições de postos cresceram 8%
Gudryan Neufert
Cada vez mais, motoristas denunciam prejuízos e danos nos veículos por causa de combustível adulterado. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirma que o problema vem aumentando e diz que pune os fraudadores com a interdição do posto de gasolina.
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No primeiro semestre deste ano, o número de reclamações sobre combustível adulterado aumentou 20% no país. Segundo a ANP, a quantidade de postos interditados em razão desse tipo de fraude também cresceu 8,8%.
O golpe consiste em reduzir o volume de combustível puro repassado ao cliente. Os fraudadores misturam outros produtos ao etanol e a gasolina, inclusive água.
"A adulteração mais nociva para o motor do automóvel, é o solvente, solvente de borracha. Ele ataca borrachas que fazem parte de todo o sistema a alimentação motor", afirma Dênis Marun, engenheiro mecânico.
Em um laboratório que faz testes a pedido de distribuidoras, postos de combustíveis e consumidores, os técnicos costumam encontrar volume acima do permitido de etanol misturado à gasolina.
"Toda gasolina ela tem um teor aceitável de etanol que vai até 27%. Aqui apareceu 45% de etanol, é muita coisa, quase a metade", diz a engenheira Patrícia Falcão Bauer. Segundo ela, é praticamente como se o consumidor estivesse comprando etanol.
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