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Brasil

Brasil é o segundo colocado em ranking de espécies de aves em extinção

Relatório da organização BirdLife aponta situação preocupante mundial

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Organização apontou que 12,8% das aves globais estão em perigo de extinção, sendo uma em cada oito | Flick
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O relatório da organização BirdLife International sobre a conservação das aves no planeta colocou o Brasil no segundo lugar do ranking mundial dos países com mais aves ameaçadas de extinção. A nação fica atrás apenas da Indonésia. 

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A organização apontou que 12,8% das aves globais estão em perigo de extinção, sendo uma em cada oito. Apesar de 77% das aves estarem em situação de preocupação menor, quase metade das espécies diminuíram desde o último relatório, enquanto apenas 6% conseguiram avançar na procriação.

Especialistas da BirdLife apontaram que os principais fatores para a diminuição das espécias são a indústria de madeira, a expansão da agropecuária e o desmatamento. A introdução de espécies invasores, o tráfico ilegal de animais silvestres e o aquecimento global também compõem a lista.

Países tropicais tendem a ter mais especies de aves e costumam ser os mais atingidos pelos fatores citados. No relatório, a Indonésia vem em primeiro lugar com mais aves ameaçadas no mundo (162), seguida pelo Brasil (154) e pela Colômbia (102 espécies). 

Além de países tropicais, as ilhas ao redor do mundo também tendem a ter muitas espécies em perigo. Na Polinésia Francesa, por exemplo, são cerca de 40% do total de aves locais em extinção. A causa da diminuição dos animais se deve pela introdução de espécies invasoras - - quando o homem leva novas espécies para um local. 

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Ranking de países com maior número de espécies de aves em extinção | Reprodução/BirdLife International

Mesmo com o cenário preocupante a organização ressalta que ainda há tempo de mudar a situação. Inúmeras aves conseguiram se restabelecer com um trabalho de proteção ambiental de lugares estratégicos, acompanhamento de organizações não governamentais, redução de impactos das infraestruturas energéticas dos países, educação ambiental e uma legislação eficiente.

*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho

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