Morre, aos 60 anos, o jornalista David Coimbra
Ele estava internado em um hospital no Rio Grande do Sul e lutava contra um câncer no rim
Morreu nesta sexta-feira (27.mai) o jornalista Davi Coimbra. Ele tinha 60 anos e lutava contra um câncer no rim desde 2013. David deixa a esposa, Márcia, e o filho, Bernardo, de 13 anos.
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Desde a descoberta, o jornalista transitava entre Boston, nos Estados Unidos, e o Brasil, para fazer um tratamento experimental contra a doença. O câncer foi tema do último livro de David Coimbra, "Hoje eu venci o câncer", lançado em 2018, no qual ele relata como descobriu e quais métodos o ajudaram no tratamento.
Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), David Coimbra trabalhou como assessor de imprensa da Livraria e Editora Sulina antes de dar início à carreira de repórter e editor. Passou pelos jornais Correio do Povo, Diário Catarinense, Jornal da Manhã, Jornal NH e Jornal de Santa Catarina, além das rádios Eldorado e Guaíba e da RCE TV.
Nos anos 1990, assumiu como editor de Esportes de Zero Hora e também passou a cobrir a Seleção Brasileira Masculina de Futebol, e foi na Copa de 1998 que estreou como cronista. Atualmente, David escrevia uma coluna diária no jornal Zero Hora e participava dos programas Timeline e Sala de Redação, na Rádio Gaúcha.
David Coimbra também escreveu os romances "Canibais - paixão e morte na Rua do Arvoredo" (2004) e "Jô na estrada" (2010), além dos livros de ensaios históricos "Jogo de damas" (2007) e "Uma história do mundo" (2012), das coletâneas de crônicas "Mulheres!" (2005) e "Um trem para a Suíça" (2011), entre outros.
