SP: alta de preços prejudica estoque de medicamentos em hospitais
Pesquisa do SindHosp aponta que estoque está fraco desde o início da pandemia de covid
![SP: alta de preços prejudica estoque de medicamentos em hospitais](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FDipirona_e_Dramin_B6_sao_os_medicamentos_que_apresentam_menor_estoque_nos_hospitais_privados_Unsplash_ec4ac404bd.jpg&w=1920&q=90)
Os hospitais particulares de São Paulo continuam sofrendo com o desabastecimento de medicações. Segundo pesquisa realizada pelo SindHosp, 30% das 76 unidades de saúde consultadas justificam o cenário devido ao aumento nos preço de materiais, enquanto 25% afirmam registrar falta ou dificuldade para a aquisição dos remédios.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
No geral, os três medicamentos mais citados, que estão em falta ou com estoque abaixo do nível de segurança nos hospitais, são: Dipirona (25%), Dramin B6 (18%) e Neostgmina (17%). Ao mesmo tempo, as três principais causas de atendimento nos serviços de urgência e emergência são por doenças infecciosas (29%), por complicações relacionadas a doenças crônicas e degenerativas (28%) e outras síndromes respiratórias (28%).
+ Opas alerta para aumento no número de casos de covid nas Américas
Para Francisco Balestrin, médico e presidente do SindHosp, a falta de medicamentos, insumos e equipamentos de saúde ficou evidenciada desde o início da pandemia de covid-19. "Observamos a necessidade primordial de criarmos uma proposta de saúde que possa responder a crises sanitárias e oferecer um sistema de saúde mais responsivo e melhor estruturado", diz ele.