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Em 2 anos de pandemia, ONU volta a alertar para entrega desigual de vacina

Chefe da organização diz ser um "erro grave" considerar que a covid-19 tenha terminado

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Ao menos 446 milhões de casos de covid-19 foram registrados até o momento, além de 6 milhões de óbitos pela doença | Divulgação/ONU
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Em mensagem enviada nesta 6ª feira (11.mar), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, expressou preocupação com os níveis ainda desiguais na distribuição global de vacinas contra covid-19. Segundo ele, mesmo dois anos após o início da pandemia, cerca de 3 bilhões de pessoas ainda não receberam a primeira dose do imunizante.

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"Dois anos após a pandemia, a distribuição de vacinas permanece escandalosamente desigual. Esta é uma acusação moral do nosso mundo - e uma receita para mais variantes, mais bloqueios e mais tristeza e sacrifício em todos os países. Devemos acabar com essa pandemia para todas as pessoas e todos os países", disse Guterres.

Ele ressaltou que a rápida expansão da pandemia atingiu todos os cantos do mundo, "parando economias, sufocando redes de transporte e cadeias de suprimentos, fechando escolas, separando pessoas de seus entes queridos e mergulhando milhões de pessoas na pobreza". Ao menos 446 milhões de casos de covid-19 foram registrados até o momento e mais de 6 milhões de óbitos pela doença foram contabilizados.

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Ao mesmo tempo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, lamentou o fato de o vírus ainda estar evoluindo e aparecendo em algumas partes do mundo. Segundo ele, embora os casos e as mortes globais estejam diminuindo e vários países tenham relaxado as medidas restritivas, a pandemia está longe do fim.

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