Marcola é condenado a mais 12 anos de prisão e soma pena de 342 anos
Líder do PCC foi transferido recentemente para penitenciária de Porto Velho, em Rondônia
Apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, mais conhecido como Marcola, foi condenado a mais 12 anos de prisão na noite de 2ª feira (7.fev). A nova pena, aplicada pela 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau (SP), se soma aos 330 anos já impostos ao réu, totalizando 342 anos, 6 meses e 24 dias de reclusão.
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Segundo as autoridades, a nova condenação à Marcola foi dada pela acusação de ter ordenado o assassinato de Lincoln Gakiya, promotor de justiça que investigava o PCC, e Roberto Medina, chefe da Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do Estado (Croeste), em dezembro de 2018.
As investigações apontaram que o acusado enviou mensagens codificadas comandando os ataques às autoridades. Apesar do setor de inteligência da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) ter alegado decodificar os textos, houve dúvidas sobre a real intenção de Marcola, que poderia ter sido apenas de ameaçá-los. Pouco tempo depois, a Justiça e o Ministério Público entenderam que houve indícios de autoria nas mensagens.
A decisão da nova pena à Marcola foi do juiz Deyvison Heberth dos Reis, que também condenou os presos Mauro César dos Santos Silva, 43 (oito anos e nove meses de prisão), Júlio César Figueira, 46 (sete anos e dez meses), além de Maria Elaine de Oliveira, 47, e Alessandra Cristina Vieira, 41 - ambas a quatro anos e seis meses de prisão.
Na última semana, o preso, que estava recolhido na Penitenciária Federal de Brasília, foi transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Questionado pelo SBT, o governador do DF, Ibaneis Rocha, disse "acreditar que a permanência de criminosos como Marcola em cada presídio, não pode ultrapassar mais de três meses".
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