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Brasil

Monjas de SC podem ser as primeiras trapistas criarem e produzirem cerveja

Produto é fabricado em apenas 11 mosteiros em todo o mundo, nenhum deles por mulheres trapistas

Imagem da noticia Monjas de SC podem ser as primeiras trapistas criarem e produzirem cerveja
Iniciativa do projeto da cerveja em solo trapista veio da própria ESCM | Divulgação
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Duas monjas da ordem Irmãs Trapistas de Boa Vista, na região sul do país, estão estudando na Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM), em Blumenau, para incluir a cerveja trapista no rol de produtos comercializados no Brasil. Caso o projeto se torne realidade, as irmãs podem se tornar as primeiras mulheres trapistas do mundo a criarem e produzirem cerveja.

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Até o momento, o produto é fabricado em apenas 11 mosteiros espalhados pelo mundo, com 14 marcas diferentes. Produzidas no interior de mosteiros da ordem trapista, as cervejas estão entre as mais cultuadas e exclusivas do mundo, uma vez que só podem ser fabricadas na supervisão de monges. A maioria dos produtores está localizada na Bélgica.

No Brasil, a comunidade trapista em Rio Negrinho, em Santa Catarina, já produz outros produtos comuns às ordens, como geleias e chocolates, sempre com o intuito de manter o mosteiro e ajudar outras instituições, sem visar o lucro. A iniciativa do projeto da cerveja em solo trapista veio da própria ESCM, que está bancando o curso e equipamentos, para que as irmãs prossigam com o projeto.

"Conhecemos e estudamos os mosteiros que produzem cerveja, mas não pensamos que seria possível nos envolvermos nesse projeto. Como gosto muito de estudar, estamos buscando conhecimento para evoluir e apoiar a nossa comunidade e outras comunidades no mundo", conta Zulema Jacquelin Jofre Palma, 51, chilena que vive há 12 anos no Brasil.

"Quero que, quando provem a nossa cerveja, as pessoas se conectem também com uma visão mais leve e feliz do que significa a nossa vocação religiosa", comenta Raquel Watzko, 36, a outra monja que está se aperfeiçoando em Blumenau.

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Apesar do planejamento, ainda não há um prazo para a comercialização do produto. Por enquanto, as monjas de Santa Catarina estão estudando sobre estilos e receitas na ESCM, ao mesmo tempo em que avaliam a melhor estrutura para a fabricação. Para ser reconhecida como cerveja trapista, a comunidade das irmãs também precisa aderir ao selo da International Trappist Association.

Monjas de Santa Catarina seguem estudando sobre estilos e receitas de cervejas | Divulgação

*Com informações do SCC 10, Sistema Catarinese de Comunicação.

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