4 em cada 10 empregados preferem esquema híbrido de trabalho, diz pesquisa
Flexibilidade e relacionamento presencial são motivos para mesclar modalidades
SBT News
Uma pesquisa realizada pela empresa Vagas.com, divulgada no início de dezembro, mostrou que quatro em cada 10 trabalhadores preferem o sistema híbrido de trabalho, que mescla atividades presenciais e remotas. Entre os principais motivos para a escolha do modelo estão: menor deslocamento, flexibilidade em casa e interação presencial com as equipes.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Conforme o levantamento, realizado entre 29 de outubro a 7 de novembro, 42% dos 11.601 entrevistados afirmaram que o modo híbrido é mais adequado para trabalhar, enquanto 32% optaram pelo sistema presencial e 26% pelo método totalmente remoto. Para os funcionários que escolheram o modelo híbrido, o ideal de dias para trabalhar na empresa seria, preferencialmente, três dias (41%), seguido por dois dias (33%), quatro dias (14%), um dia (5,6%) e outros (6,4%).
Já para os trabalhadores que optaram pelo modelo presencial, os motivos que mais se destacaram pela escolha foram: mais foco e concentração (37%), relacionamento presencial (32,6%), ambiente adequado e infraestrutura (16,4%) e sair do ambiente doméstico (4,3%). Entre os que que afirmaram preferir o sistema remoto, os motivos principais são: acessibilidade -- trabalhar de qualquer região do Brasil -- (27,5%), evitar a locomoção (14%), ganho de tempo com a família e atividades pessoais (11,75%) e flexibilidade (10,4%).
+ Comércio varejista deve criar 40 mil vagas em SP
Segundo Ludmila Seki, especialista em Marketing na Vagas.com, o levantamento consolida o modelo como o "queridinho dos funcionários". Para ela, desde que o sistema começou a ser implantado devido à pandemia da covid-19, trabalhadores perceberam a possibilidade de conciliar atividades profissionais com a pessoal.
"Essa flexibilidade foi notada rapidamente e despertou uma grande motivação para muita gente, que jamais pensou que poderia ajustar agendas profissionais e pessoais. Mas essas mesmas pessoas também viram que era necessário ir até o trabalho, mesmo que por menos vezes, para interagir com os colegas. Isso veio para ficar e já é um diferencial competitivo das empresas na atração e retenção de talentos", diz Seki.