Flávio Bolsonaro é escalado para bater em Moro e Lula
Em filiação do pai, presidente Jair Bolsonaro, senador que também está no PL criticou ex-juiz e petista
O senador Flávio Bolsonaro, que aderiu ao Partido Liberal no mesmo dia em que o pai, o presidente Jair Bolsonaro, teve um papel de mostrar o tom que a campanha bolsonarista terá em 2022: ir contra Moro e Lula. Em discurso, o senador citou traição e humilhação, em uma série de referências ao ex-juiz e ao petista.
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Moro foi apontado por Flávio como traidor. O senador citou a interferência na Polícia Federal e criticou ações que poderiam dificultar o acesso de armas de fogo. "Traidor é aquele que coração, ou missão interfere na Polícia Federal. Com o governo conservador, havia a orientação superior para que dificultasse a questão de armas de fogo para as pessoas exercerem o direito à legítima defesa", disse.
Em relação a Lula, Flávio se referiu ao ex-presidente como ladrão, e ironizou as pesquisas de intenção de voto que indicam bom desempenho do petista: "Juntos vamos vencer o vírus, qualquer traidor e qualquer ladrão de nove dedos".
O parlamentar também disse que o ex-ministro da Justiça não tomou todas as providências necessárias para apurar o ataque contra Bolsonaro na campanha de 2018: "Traidor é aquele que não tomou as devidas providências para mandar descobrir quem mandou matar Bolsonaro".
Entre os afagos que fez ao pai, Flávio disse que Bolsonaro é a pessoa que venceu o PT, após derrotas passadas do PSDB, e, que sem dinheiro, ajudou na eleição de 52 deputados e quatro senadores bolsonaristas. "Ainda querem nos fazer crer que um ex-presidiário, preso por roubar o povo brasileiro está na frente de Bolsonaro nas pesquisas.".
