Brasil
Policiais criticam Roberto Jefferson por incitar milícias em Juiz de Fora
Ex-deputado disse que milícias devem "dar um pau na Guarda Municipal"
SBT News
• Atualizado em
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A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) emitiu nesta 2ª feira (29.mar) uma nota de repúdio contra o ex-deputado Roberto Jefferson, que defendeu em uma live a criação de milícias em Juiz de Fora para agredir e intimidar a Guarda Municipal da cidade. Em resposta às falas do líder do PTB, federação afirmou que "é impensável e inadmissível que uma pessoa que foi representante do povo incite a violência e defenda ações criminosas".
Na transmissão, Jefferson declarou que "está precisando montar umas milícias em Juiz de Fora e dar um pau na Guarda Municipal. Um pau para quebrar, virar os carros. Virar os carros deles, meter fogo e dar um pau neles". Também participou do encontro o vereador Sargento Mello Casal (PTB), de Juiz de Fora.
O tema central do vídeo é a atuação da Guarda Municipal na fiscalização das medidas sanitárias impostas na Onda Roxa, estipulada pelo governador do estado, Romeu Zema, para tentar frear o avanço da pandemia.
Em nota, a Fenapef afirma a sua solidariedade com os colegas agredidos e pede à sociedade que fique atenta a quem está, de fato, trabalhando por ela.
Na transmissão, Jefferson declarou que "está precisando montar umas milícias em Juiz de Fora e dar um pau na Guarda Municipal. Um pau para quebrar, virar os carros. Virar os carros deles, meter fogo e dar um pau neles". Também participou do encontro o vereador Sargento Mello Casal (PTB), de Juiz de Fora.
O tema central do vídeo é a atuação da Guarda Municipal na fiscalização das medidas sanitárias impostas na Onda Roxa, estipulada pelo governador do estado, Romeu Zema, para tentar frear o avanço da pandemia.
"Monta uma cena para eles chegarem. Aí quando [a Guarda] chegar fecha a rua com pneu, bota fogo, deixa assim, duas viaturas, oito homens, isola os caras. Dá um pau neles de cacete, bate no joelho, no cotovelo, no ombro. Para quebrar a articulação. Bate para quebrar. E eles não vão voltar mais. O Margaridão vai ser desfolhado", disse Roberto.
Em nota, a Fenapef afirma a sua solidariedade com os colegas agredidos e pede à sociedade que fique atenta a quem está, de fato, trabalhando por ela.
"As forças de segurança do País estão na linha de frente. Não pararam um dia sequer, mesmo em tempos de pandemia. E não é aceitável que um ex-representante do povo, que deveria compreender o que estabelece a Lei ao invés de afrontá-la, se manifeste de maneira vil contra profissionais que estão fazendo seu trabalho".
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