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Entenda o caso do soldado morto na Bahia após surto psicótico

PM abriu fogo em área residencial e turística; ele foi alvejado após atirar contra colegas de farda

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Policial da Bahia
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O policial militar Wesley Soares Goés foi morto horas depois de dar entrada no Hospital Geral do Estado, na tarde do último domingo (28.mar), em Salvador. Ele disparou contra os policiais do Bope, que tentavam negociar a rendição do soldado na região do Farol da Barra.

O caso começou às 14h, quando o soldado chegou armado com fuzil e pistola na Barra. Imediatamente ele fez disparos de fuzil para o alto e foi cercado por policiais, que isolaram o local.

Às 15h, uma equipe do Bope chegou ao local para iniciar a negociação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o soldado alternava momentos de lucidez com acessos de raiva e disparos para o alto. Além dos tiros de fuzil, o soldado arremessou grades, isopores e bicicletas no mar.

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Às 18h35, Wesley iniciou uma contagem regressiva e abriu fogo contra a equipe do Bope. Após o disparo de ao menos 10 tiros, o soldado foi baleado e socorrido para o hospital. Às 18h40, jornalistas tentaram se aproximar do policial e foram afastados com balas de borracha,

Às 23h, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia confirmou a morte do soldado Wesley Góes no hospital.

A PM da Bahia se manifestou em nota:

"A Polícia Militar lamenta profundamente o episódio que ocorreu neste domingo (28), no Farol da Barra, quando todos os esforços foram feitos por um final pacífico durante um possível surto de um PM. O Batalhão de Operações Policiais Especiais adotou protocolos de segurança e o policial militar ferido foi socorrido imediatamente pelo SAMU. A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado".

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