Padre usa marreta para tirar pedras antimendigo instaladas debaixo de viaduto
Blocos foram instalados pela prefeitura no bairro do Belém, na zona leste da capital paulista
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O padre Júlio Lancellotti, da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo, usou uma marreta para quebrar as pedras instaladas pela prefeitura debaixo de um viaduto no bairro do Belém, na zona leste da capital. Os baixos dos viadutos Antônio de Paiva Monteiro e Dom Luciano Mendes são usados por moradores de rua para passar a noite.
"Derrubando as pedras embaixo do viaduto a marretadas", escreveu o padre em sua página em uma rede social. O pároco é conhecido por seu trabalho junto aos sem-teto e teve o nome sugerido para se tornar a primeira pessoa em São Paulo a ser vacinada contra o coronavírus.
A medida foi tomada pela prefeitura no momento em que a própria administração municipal detectou aumento de 60% no número de moradores de rua na capital em quatro anos, chegando a mais de 24,3 mil pessoas.
Funcionários da prefeitura afirmaram que o servidor responsável por autorizar a obra será demitido. Em nota, a administração municipal informou que a medida foi uma decisão "isolada" e que não faz parte da política de zeladoria da cidade e confirmou a demissão de um funcionário após instauração de uma sindicância para apurar o caso. Diz ainda que determinou imediatamente a remoção das pedras. "A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que a implantação de pedras sob viadutos foi uma decisão isolada, não faz parte da política de zeladoria da gestão municipal, tanto é que foi imediatamente determinada a remoção. A SMSUB instaurou uma sindicância para apurar os fatos, inclusive o valor, e um funcionário já foi exonerado do cargo, diz o texto.
A prefeitura também listou uma série de iniciativas para sustentar que trabalha para acolher moradores de rua.
"Derrubando as pedras embaixo do viaduto a marretadas", escreveu o padre em sua página em uma rede social. O pároco é conhecido por seu trabalho junto aos sem-teto e teve o nome sugerido para se tornar a primeira pessoa em São Paulo a ser vacinada contra o coronavírus.
A medida foi tomada pela prefeitura no momento em que a própria administração municipal detectou aumento de 60% no número de moradores de rua na capital em quatro anos, chegando a mais de 24,3 mil pessoas.
Funcionários da prefeitura afirmaram que o servidor responsável por autorizar a obra será demitido. Em nota, a administração municipal informou que a medida foi uma decisão "isolada" e que não faz parte da política de zeladoria da cidade e confirmou a demissão de um funcionário após instauração de uma sindicância para apurar o caso. Diz ainda que determinou imediatamente a remoção das pedras. "A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que a implantação de pedras sob viadutos foi uma decisão isolada, não faz parte da política de zeladoria da gestão municipal, tanto é que foi imediatamente determinada a remoção. A SMSUB instaurou uma sindicância para apurar os fatos, inclusive o valor, e um funcionário já foi exonerado do cargo, diz o texto.
A prefeitura também listou uma série de iniciativas para sustentar que trabalha para acolher moradores de rua.
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