Pazuello volta a defender "atendimento precoce" para a covid-19
Em coletiva de imprensa, ministro alega que "vários remédios deram algum tipo de resultado"
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O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, voltou a defender o atendimento precoce para o tratamento de infectados pelo coronavírus. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18.jan) ao lado do governador do Amazona, Wilson Lima (PSC), o ministro disse que "vários remédios deram algum tipo de resultado", mas alegou que não cabe ao ministério recomendar algum medicamento específico.
"Não confundam atendimento precoce com definição de qual remédio tomar", disse. "Nós incentivamos que a pessoa doente procure imediamente o posto de saúde, esse é o atendimento precoce. Quais remédios o médico vai prescrever é algo de foro íntimo do paciente", continuou o ministro.
O pano de fundo para a fala de Pazuello é tratamento da covid-19 com remédios como a hidroxicloroquina e a ivermectina, defendido por Bolsonaro - o que não tem evidência científica. No domingo (18.jan), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a citar que não existe o chamado "tratamento precoce" como estratégia eficaz para reduzir o número de mortos na pandemia.
Depois, quando questionado diretamente a respeito da cloroquina, o ministro disse que não defende o uso de remédios específicos. "Nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos", disse.
Pazuello também explicou que a falta de abastecimento de oxigênio nos hospitais de Manaus, que levaram a um colapso no atendimento, aconteceu em decorrência do aumento de pacientes internados. De acordo com o ministro, vão ser convocados 300 profissionais de saúde para aturar no Amazonas e vão ser negociados voos direto de Miami, nos Estados Unidos, para o envio de tanques de oxigênio.
Pazuello também acusou as emissoras de televisão de censurar os anúncios do ministério. Sem citar o canal em questão, o ministro disse que a transmissão ao vivo foi cortado quando o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, fazia elogios ao governo federal durate um pronunciamento na semana passada. "Essa é a batalha que nós travamos com pessoas que querem controlar nosso país há anos", disse.
"Não confundam atendimento precoce com definição de qual remédio tomar", disse. "Nós incentivamos que a pessoa doente procure imediamente o posto de saúde, esse é o atendimento precoce. Quais remédios o médico vai prescrever é algo de foro íntimo do paciente", continuou o ministro.
O pano de fundo para a fala de Pazuello é tratamento da covid-19 com remédios como a hidroxicloroquina e a ivermectina, defendido por Bolsonaro - o que não tem evidência científica. No domingo (18.jan), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a citar que não existe o chamado "tratamento precoce" como estratégia eficaz para reduzir o número de mortos na pandemia.
Depois, quando questionado diretamente a respeito da cloroquina, o ministro disse que não defende o uso de remédios específicos. "Nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos", disse.
Pazuello também explicou que a falta de abastecimento de oxigênio nos hospitais de Manaus, que levaram a um colapso no atendimento, aconteceu em decorrência do aumento de pacientes internados. De acordo com o ministro, vão ser convocados 300 profissionais de saúde para aturar no Amazonas e vão ser negociados voos direto de Miami, nos Estados Unidos, para o envio de tanques de oxigênio.
Pazuello também acusou as emissoras de televisão de censurar os anúncios do ministério. Sem citar o canal em questão, o ministro disse que a transmissão ao vivo foi cortado quando o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, fazia elogios ao governo federal durate um pronunciamento na semana passada. "Essa é a batalha que nós travamos com pessoas que querem controlar nosso país há anos", disse.
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