Covas toma posse em SP, defende vacina e critica negacionismo
Reeleito, prefeito disse que política não é para "intolerantes" nem para "lacradores de redes"
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Bruno Covas (PSDB) tomou posse nesta 6ª feira (1º set) como prefeito de São Paulo. Durante discurso, o tucano criticou o negacionismo à covid-19, defendeu as vacinas contra o vírus, ressaltou seu compromisso com a democracia e que as urnas deram um recado de respeito à ciência no combate à pandemia.
"Reforço meu compromisso com a democracia. Em tempos de negacionismo e descrença nas instituições, fragildiade momentânea da democracia, quem decide o destino de uma nação deve ser a decisão do povo", afirmou Covas.
O tucano disse ainda que "ninguém pode ser dono da verdade" e que política é "a arte de fazer junto e não a divergência cega de quem acha que a solução vem dos extremos". "Política não é terreno para intolerantes e nem para lacradores nas redes sociais", completou. Covas foi reeleito nas eleições municipais de 2020. O tucano derrotou o candidato do PSOL à prefeitura, Guilherme Boulos, com 59,38% dos votos válidos. A abstenção na cidade foi recorde, de 30,81%.
A vitória de Covas representa a manutenção do PSDB no comando da maior cidade brasileira e representa o fortalecimento do tucano, o governador de São Paulo, João Doria, no cenário político. Um dos cotados para disputar a Presidência nas eleições de 2022, Doria é um dos principais adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com quem trava uma batalha pela vacina contra o novo coronavírus,
Biografia
Bruno Covas Lopes, 40 anos, nascido em Santos, litoral de São Paulo, é neto de Mário Covas, sua grande referência política. Divorciado, é pai de Tomás, 15 anos. Covas é formado em direito na USP e economia pela PUC-SP.
Desde 1997 Bruno Covas é filiado ao PSDB. Em 2003, assumiu a presidência estadual da Juventude do partido. Em 2004, foi candidato a vice-prefeito de Santos. Dois anos depois foi eleito deputado estadual e conclui o mandato reconhecido pelo Movimento Voto Consciente como o parlamentar mais atuante daquela legislatura.
Foi reeleito novamente deputado em 2010 com a maior votação do Estado. Assumiu no ano seguinte a Secretaria do Meio Ambiente do governo do Estado de São Paulo, à frente da qual permaneceu até 2014, ano em que foi eleito deputado federal.
Deixou a Câmara Federal para se dedicar exclusivamente a São Paulo em 2016, quando foi eleito vice-prefeito na chapa de João Doria e acumulou a função de secretário das Prefeituras Regionais e mais tarde da Casa Civil. Em abril de 2018, assumiu como prefeito da capital.
"Reforço meu compromisso com a democracia. Em tempos de negacionismo e descrença nas instituições, fragildiade momentânea da democracia, quem decide o destino de uma nação deve ser a decisão do povo", afirmou Covas.
O tucano disse ainda que "ninguém pode ser dono da verdade" e que política é "a arte de fazer junto e não a divergência cega de quem acha que a solução vem dos extremos". "Política não é terreno para intolerantes e nem para lacradores nas redes sociais", completou. Covas foi reeleito nas eleições municipais de 2020. O tucano derrotou o candidato do PSOL à prefeitura, Guilherme Boulos, com 59,38% dos votos válidos. A abstenção na cidade foi recorde, de 30,81%.
A vitória de Covas representa a manutenção do PSDB no comando da maior cidade brasileira e representa o fortalecimento do tucano, o governador de São Paulo, João Doria, no cenário político. Um dos cotados para disputar a Presidência nas eleições de 2022, Doria é um dos principais adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com quem trava uma batalha pela vacina contra o novo coronavírus,
Biografia
Bruno Covas Lopes, 40 anos, nascido em Santos, litoral de São Paulo, é neto de Mário Covas, sua grande referência política. Divorciado, é pai de Tomás, 15 anos. Covas é formado em direito na USP e economia pela PUC-SP.
Desde 1997 Bruno Covas é filiado ao PSDB. Em 2003, assumiu a presidência estadual da Juventude do partido. Em 2004, foi candidato a vice-prefeito de Santos. Dois anos depois foi eleito deputado estadual e conclui o mandato reconhecido pelo Movimento Voto Consciente como o parlamentar mais atuante daquela legislatura.
Foi reeleito novamente deputado em 2010 com a maior votação do Estado. Assumiu no ano seguinte a Secretaria do Meio Ambiente do governo do Estado de São Paulo, à frente da qual permaneceu até 2014, ano em que foi eleito deputado federal.
Deixou a Câmara Federal para se dedicar exclusivamente a São Paulo em 2016, quando foi eleito vice-prefeito na chapa de João Doria e acumulou a função de secretário das Prefeituras Regionais e mais tarde da Casa Civil. Em abril de 2018, assumiu como prefeito da capital.
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