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Vacinas contra Covid-19 ainda não são recomendadas por órgãos de saúde

A brasileira Anvisa e a Opas, agência pan-americana de saúde, acompanham processos, mas não indicam nenhum imunizante

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Seringa de vacina
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Explosão de casos em uma nova segunda onda da Covid-19 na Europa, número de mortes no Brasil em queda, inúmeros testes sendo realizados, disputas políticas sobre qual imunizante será utilizado. Em meio à pandemia de coronavírus, o que todo mundo quer saber é: quando teremos uma vacina disponível?

A expectativa ganhou novos contornos com duas declarações de órgãos oficiais nesta segunda-feira (21). Enquanto o Departamento de Doenças Transmissíveis da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) não recomenda nenhum imunizante até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que "não importa a orgiem da vacina, mas a qualidade".

As declarações aparecem no fogo-cruzado entre a compra ou não de imunizantes CoronaVac, de origem chinesa e que será feita em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. O governo federal tem parceria com a AstraZeneca, fabricada com a Universidade de Oxford.

MORRE VOLUNTÁRIO DOS TESTES DA VACINA DE OXFORD

Na Opas, a definição é de não entrar em "questões internas de países", e que não há nenhuma vacina recomendada pela organização. O órgão analisa vacinas na terceira fase de testes, e acredita que estarão disponíveis à população no primeiro semestre do ano que vem. O apoio a um imunizante só virá depois de todos os processos de testagem e aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Já a Anvisa afirma que são quatro processos ocorrendo no Brasil, tendo o combate à Covid-19 como prioridade. O objetivo é registrar a ou as vacinas o mais rápido possível.

O órgão nacional, no entanto, não registrou nenhum imunizante até o momento, pois está aguardando resultados mais precisos. A agência, em coletiva realizada nesta segunda, enfatizou que o que importa é a "qualidade da vacina, e não sua origem".
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