Pinhão: o sabor do inverno no Sul do Brasil
Ele combina com o frio, é fonte de carboidratos, sendo uma ótima opção que alimenta e
Ele é delicioso, combina com o frio, fogão à lenha, e é o queridinho do inverno nos estados do Sul.
Versátil, o pinhão pode ser consumido puro, cozido só com sal ou como ingrediente em farofas, no arroz de carreteiro, em bolinhos, refogado e até picado em sopas. Vale a pena experimentar!
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Entre os benefícios do pinhão estão minerais, vitaminas e antioxidantes. Além disso, ele é fonte de carboidratos, sendo uma ótima opção para o pré-treino.
A árvore do pinhão, a araucária, é nativa das regiões mais frias do Sul do país. Protegida por lei, seu manejo é permitido; no entanto, a retirada das pinhas é controlada e só pode ocorrer quando estão maduras.
A colheita, feita manualmente, segue o processo de extrativismo. Como uma nova pinha demora dois anos para se formar, as safras são irregulares, podendo ser ótimas em um ano e fracas no seguinte.
A safra de pinhão em 2024 varia conforme a região. No Paraná, onde a araucária é símbolo do estado e maior produtora, espera-se uma boa colheita.
Já em Santa Catarina, outro importante produtor, a estimativa é colher 5,7 mil toneladas de pinhão, um aumento de 30% em relação ao ano passado, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
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No Rio Grande do Sul, houve uma quebra de produção, principalmente no Norte do estado. Este ano, a colheita deve variar entre 500 e 650 toneladas, quase metade da produção de anos considerados normais.
Para encerrar, uma dica: depois de cozido, não espere o pinhão esfriar totalmente para descascá-lo. Quanto mais quente, mais fácil será remover a casca.