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Primeira exposição de arte 100% digital, NFT.Brasil atrai curiosos em SP

Evento ocorreu neste fim de semana, em São Paulo, e recebeu cerca de 30 mil visitantes

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Artes NFTs
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O Pavilhão da Bienal no Parque Ibirapuera em São Paulo recebeu, no último fim de semana, a primeira exposição internacional de tokens não fungíveis (NFTs), com mais de 150 artistas e 100 palestrantes para debater o futuro das tendências tecnológicas. Ao todo, mais de 30 mil visitantes visitaram a expo e foram apresentados a tendências no mercado tecnológico, arte digital imersiva, realidade aumentada, além de lançamentos como a rica e peculiar arte indígena. 

Ao SBT News, o fundador do NFT.Brasil, Lucas Santiago, comentou sobre o objetivo do evento, "queremos que o evento seja o principal agregador de comunidades e projetos da área, estimulando o protagonismo nacional na cena global e provocar a sociedade brasileira a pensar em futuros desejáveis a partir dessas novas tecnologias" e acrescenta:  "acreditamos que as novas tecnologias que estão sendo usadas para construção de uma internet descentralizada sejam capazes de criar novas oportunidades de mercado que ainda não chegaram ao Brasil".

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Em 2021, os NFTs se tornaram uma verdadeira febre, com autenticidade e exclusividade para um mercado novo de itens digitais. Já em 2022, o interesse por este ativo reduziu bastante, considerando a queda na cotação das principais criptomoedas e NFTs.

Porém, dados do CryptoSlam mostram que apenas na rede Ethereum, o blockchain mais utilizado para emitir e transacionar NFTs, movimentou mais de US$ 43,5 bilhões. Segundo especialistas, há ainda potencial a ser explorado para além da arte digital e até mesmo em ingressos para show e eventos. 

Alguns expositores, para se destacar no mercado NFT inovou a oferta com sorteios de itens raros àqueles que adiquirirem os NFTs, como o caso da empresa americana PelXP, que trouxe itens relacionados a Kobe Bryant, um dos maiores jogadores de basquete todos os tempos, falecido em acidente aéreo em 2020. Fãs do esporte tiveram a oportunidade de ver "in loco" peças raras usadas pelo atleta, adquirir NFTs e concorrer a prêmios exclusivos.

Bolas de basquete, agasalhos, camisetas e tênis, todos usados nas quadras e autografados pelos astros da NBA, exibidos ao lado do exclusivo anel de ouro e cravejado com dezenas de diamantes, oferecido pela NBA a toda equipe pela vitória do campeonato nacional de 2009, ano em que Bryant liderou os Lakers ao título da NBA e, assim, conquistou o seu quarto campeonato na carreira. Ao adquirir NFT de obra inspirada em Kobe Bryant, o público pôde concorrer aos prêmios.

Além dos NFTs, o evento tinha como objetivo principal estimular o mercado de NFT local e global, conectando o Brasil aos principais mercados de Web3 do mundo. Mais de 70 artistas brasileiros de diversas cidades do país apresentaram-se, destacando a diversidade e qualidade dos trabalhos criados por artistas como Ottis, Pessanha, Fesq, Priscila Nassar, Elektra, Maria Mario, Taís Koshino, Uno de Oliveira, Monica Rizzoli, Marlus, Monica Piloni, Calvet, Jmarinovfx.Eth, Noinah, Erick (snowfro), Deekay, Marc Tudisco, Vinnie Hager, entre outros.

Além desse time de artistas, a curadoria ainda apresentou o lançamento de algumas coleções de NFTs como a Indigenas.Art, uma coleção de artistas indígenas que está utilizando o NFT como forma de divulgar e comercializar suas obras de artes. 

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