Vereador George da Ruinha é preso com R$ 155 mil em operação contra crime organizado
Vereador baiano foi preso em Ubaitaba durante a força-tarefa Frater Dominus, que prendeu 15 pessoas

Aratu On
O vereador George Everton Santana (PCdoB), conhecido como "George da Ruinha", de Ubaitaba, a 374 km de Salvador, foi preso na manhã desta quinta-feira (30) com R$ 155 mil em espécie. A ação faz parte da operação Frater Dominus, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/Ilhéus) e pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), com apoio das Polícias Militar e Civil.
A operação ocorreu simultaneamente em seis cidades: Ubaitaba, Itabuna, Itacaré, Maraú e Itapetinga, na Bahia, além de Santa Luzia do Itanhy, em Sergipe. O objetivo foi cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa investigada por tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro e outros crimes.
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Ao todo, 15 pessoas foram presas. O vereador foi detido em flagrante durante o cumprimento do mandado de busca, após ser encontrado com R$ 155 mil — valor inicialmente divulgado como R$ 130 mil pela polícia. A prisão foi confirmada pela TV Aratu.
A SSP-BA ainda não divulgou detalhes sobre os demais alvos, mas a reportagem apurou que outro vereador, Cara de Nike (Avante), de Maraú, foi alvo de mandado de busca e apreensão, mas não chegou a ser preso. O assessor parlamentar Carlos Rodrigo também foi detido, segundo a TV Aratu.
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Em setembro, a operação Anátema, da Polícia Civil da Bahia, desarticulou um grupo criminoso especializado em lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, com atuação em pelo menos quatro estados e conexões internacionais.
Em outra ofensiva, 18 pessoas foram presas na operação Castelo de Cartas, deflagrada em Jequié, no sudoeste do estado. O grupo é apontado como responsável por ao menos 19 assassinatos consumados neste ano.
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A Bahia foi o segundo estado mais violento do Brasil em 2024, segundo o Anuário de Segurança Pública, com taxa de 40,6 mortes por 100 mil habitantes — atrás apenas do Amapá (45,1).









