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Polícia

Furtos em atacarejos e farmácias disparam e impulsionam busca por segurança com inteligência artificial

Com crescimento expressivo de crimes, empresas investem em tecnologia avançada para conter prejuízos no comércio

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Atacarejos viram alvos de criminosos | Pexels
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Os atacarejos — modelo que combina vendas no atacado e no varejo — têm sido os principais alvos dos criminosos. O crescimento dos furtos nesse segmento foi de 48,8%. Nos supermercados, o aumento chegou a 31,1%. Já nas farmácias, o número subiu 29%. Nestes estabelecimentos, os furtos e roubos de canetas usadas para emagrecer são os responsáveis por esse crescimento.

Segundo a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), o prejuízo não afeta apenas os donos dos comércios.

"Infelizmente, todos sofrem: os fornecedores sofrem e a população também, porque o impacto dos furtos, das perdas, está diretamente relacionado à competitividade. Isso tem impacto também nos preços. Quanto menor o índice de perdas, menor será o impacto no preço na gôndola", explica Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.

O criminoso pode até achar que está passando despercebido, mas, por trás de inúmeras telas de monitoramento, profissionais acompanham, em tempo real, cada passo dado.

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Em uma empresa de segurança eletrônica, a procura por tecnologia avançada com uso de inteligência artificial (IA) aumentou 40% nos últimos seis meses.

"Acho que a ideia aqui é que a gente consiga agir antes que o crime aconteça, ser mais proativo e não reativo como acontecia antigamente", destaca Rafael Bernardini, CEO da Sekron Digital.

A companhia monitora 15 mil pontos de venda em todo o Brasil, sendo 5 mil deles farmácias. Ao receber um alerta, os profissionais acionam os responsáveis pelo local e também a polícia.

"Hoje qualquer tentativa de ação criminosa deixa algum tipo de rastro: uma placa de veículo, o rosto de um indivíduo ou as rotas e horários usados. Tudo isso a gente tem a tecnologia rastreando e analisando, para que possamos prender o indivíduo com o uso da tecnologia", conclui Bernardini.
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