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Política

Lula diz que quem foi governador com Bolsonaro “comeu o pão que o diabo amassou”

Petista afirmou que ex-presidente arrumava briga "todos os dias" para não enviar recursos a estados

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (15), que os governadores com mandato durante o governo Jair Bolsonaro “comeram o pão que o diabo amassou”. Ele discursou em Porto Alegre, nesta sexta-feira (15), em evento para anunciar investimentos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC).  

Segundo o chefe do poder Executivo, Bolsonaro fez poucos investimentos nos Estados, principalmente os governados por adversários políticos. Para Lula, o ex-presidente brigava "todos os dias" com governadores para não repassar os recursos necessários.

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“Quando você não tem o que mostrar, você arruma briga. Você xinga alguém, provoca a imprensa, todos os dias arruma briga com governador. Você viveu isso, governador (Eduardo Leite), o Rui Costa (Bahia) viveu isso, Camilo (Santana) (Ceará) viveu isso, Waldez (Góes) (Amapá) viveu isso. Quem foi governador comeu o pão que o diabo amassou. Para não passar recursos, ele (Bolsonaro) arrumava briga”, disse.

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Lula desafiou os presentes a citar alguma obra no Rio Grande do Sul iniciada durante a gestão Bolsonaro e exaltou o maior investimento de seu governo na área de transportes.

“Quantas obras foram feitas no governo passado? Não precisa duas, uma só. Não tem efetivamente quase nada que foi feito. É impressionante a incapacidade de execução. É por isso que, na área do transporte, nós, somente em 2023, fizemos mais do que quatro anos do governo passado na questão de rodovia e ferrovia”, concluiu Lula.

Lula também falou sobre a dívida dos Estados, queixa de diferentes governadores do Rio Grande do Sul, que chegou a atrasar salários de servidores, e de outras unidades da Federação. Dirigindo-se a Eduardo Leite, Lula afirmou que é obrigação do governo federal buscar uma solução para o problema fiscal.

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“Se todo mundo fala a mesma coisa (dívida), alguma coisa está errada. Então falo com você, governador, não é nenhum favor. É obrigação do governo federal sentar e buscar uma solução. Para mim a governança passa pelo prefeito e o governador terem verbas para fazerem suas coisas nas cidades e no estado”, disse Lula.

Novo PAC

O Novo Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC) vai investir R$ 29,5 bilhões em obras no Rio Grande do Sul. As ações foram apresentadas em Porto Alegre, nesta sexta-feira (15).

Lula foi acompanhado pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Jader Filho (Cidades), Camilo Santana (Educação) e Nísia Trindade (Saúde), além do ministro dos Transportes substituto, Adrualdo Catão.

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