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Economia

Desemprego sobe a 7,9%, mas é o menor para o 1º trimestre desde 2014

Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

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Abertura de postos de trabalho CLT
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A taxa de desemprego subiu a 7,9% no Brasil no trimestre encerrado em março, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (30).

Na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2024, o número de desocupados cresceu 0,5 ponto percentual. Apesar dessa alta, a taxa ainda está abaixo da que foi registrada no mesmo período do ano passado, que estava em 8,8%, e é o menor índice para o período desde 2014.

Já o número de pessoas que estão em busca de emprego cresceu 6,7% na comparação trimestral, chegando a 8,6 milhões. Ainda assim, a quantidade de população desocupada recuou 8,6% (menos 808 mil pessoas) no ano.

População Ocupada

Em relação à população ocupada (100,2 milhões), caiu 0,8% no trimestre (menos 782 mil pessoas) e cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,0%, recuando 0,6 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (57,6%) e subindo 0,9 p.p. na comparação anual (56,1%).

A população ocupada por grupamentos de atividades, frente ao trimestre móvel de janeiro a março de 2024, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2023, mostrou que não houve crescimento em qualquer grupamento. Houve redução nos seguintes grupamentos: Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-1,8%, ou menos 320 mil pessoas) e Serviços domésticos (-2,3%, ou menos 141 mil pessoas)

Empregados CLT

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) chegou a 37,984 milhões, crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 4,5% (mais 581 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de empregadores (4,1 milhões de pessoas). O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) caiu 2,3% (menos 141 mil pessoas) no trimestre e subiu 3,5% (mais 198 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior e 39,0 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

Crescimento do rendimento real

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.123) cresceu 1,5% no trimestre e 4,0% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 308,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, mas não teve variação estatisticamente significativa na comparação trimestral, subindo 6,6% (mais R$ 19,2 bilhões) na comparação anual.

Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023, houve aumento nos grupamentos: Construção (3,0%, ou mais 214 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (6,0%, ou mais 322 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,5%, ou mais 661 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais 550 mil pessoas), Outros serviços (4,6%, ou mais 238 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,5%, ou mais 199 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,5%, ou menos 288 mil pessoas).

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